O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou a liberação de milhares de documentos relacionados ao assassinato do ex-presidente John F. Kennedy (JFK).
Segundo Trump, os 80 mil registros recém-divulgados eram aguardados "há décadas" por pesquisadores e pelo público.
Grande parte dos documentos relacionados ao caso já havia sido tornada pública ao longo dos anos. Durante o governo Biden, por exemplo, cerca de 13 mil arquivos foram liberados, muitos deles contendo edições e censuras.
Agora, a expectativa é que os novos registros tragam informações adicionais sobre o assassinato ocorrido em 22 de novembro de 1963.
Logo após assumir a presidência dos EUA, Trump assinou uma ordem executiva determinando a liberação de documentos não apenas sobre JFK, mas também sobre os assassinatos do senador Robert F. Kennedy e do líder dos direitos civis Martin Luther King Jr.
No entanto, parte desses arquivos ainda permanece sob análise para futura divulgação. A versão oficial do governo dos Estados Unidos aponta Lee Harvey Oswald como o único responsável pelo assassinato de Kennedy, disparando contra o presidente de uma janela no Texas School Book Depository, em Dallas.
Essa conclusão foi reafirmada pelo Departamento de Justiça e outras agências federais. No entanto, pesquisas indicam que muitos americanos ainda acreditam que o crime foi resultado de uma conspiração.
Especialistas, contudo, acreditam que os novos documentos não trarão grandes revelações. “Pessoas que esperam grandes coisas quase certamente ficarão decepcionadas”, afirmou Larry Sabato, diretor do Centro para Políticas da Universidade de Virgínia e autor de um livro sobre o caso.
Segundo ele, os arquivos podem apenas revelar material já conhecido, mas anteriormente censurado em alguns trechos.
O papel da CIA e as dúvidas remanescentes
Entre as principais questões ainda sem respostas está o possível conhecimento prévio da CIA sobre Oswald antes do assassinato. Há suspeitas de que a agência tinha mais informações do que revelou oficialmente.
Em particular, pesquisadores questionam o que os serviços de inteligência sabiam sobre a viagem de Oswald à Cidade do México, seis semanas antes do crime. Durante a visita, ele teria entrado na embaixada soviética, levantando especulações sobre possíveis conexões internacionais.
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