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Justiça

Acusada de mandar matar o ex no "tribunal do crime" é julgada hoje em Campo Grande

Apontado como executor, Leonel Ricardo Gonçalves Francisco, conhecido como "Cruel", também senta no banco dos réus

04 novembro 2025 - 08h39Vinícius Santos
Dr Canela

Deve ocorrer nesta terça-feira (4) o júri popular de Ugnelma Aparecida Britez da Silva e Leonel Ricardo Gonçalves Francisco, conhecido como “Cruel”, acusados de envolvimento no homicídio de Aguinaldo Rodrigues Silva, ocorrido em 27 de fevereiro de 2020, no bairro Jardim São Conrado, em Campo Grande (MS).

Segundo a denúncia do Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS), o crime teria sido cometido sob a forma de um “tribunal do crime”, ligado à facção Primeiro Comando da Capital (PCC). A vítima, Aguinaldo, teria sido condenada e executada por decisão dos integrantes do grupo.

Conforme a acusação, Leonel foi o responsável por agredir Aguinaldo com pauladas até a morte, além de ocultar o corpo posteriormente. Já Ugnelma teria prestado apoio moral ao acusado durante a execução, encorajando a prática do crime.

O Ministério Público sustenta que Aguinaldo era ex-companheiro de Ugnelma, considerada mandante do assassinato. Ainda de acordo com a denúncia, a vítima não aceitava o fim do relacionamento e procurava a ex em diversas ocasiões, o que teria motivado a mulher a pedir ajuda a Leonel — conhecido como “disciplina” da facção na região — para “dar fim às impertinências” do ex-companheiro.

A investigação aponta que Aguinaldo chegou a ser advertido por Leonel para não manter mais contato com Ugnelma, mas desobedeceu à ordem, o que teria levado à sua condenação e morte dentro das regras impostas pela facção criminosa.

Em juízo, Ugnelma negou qualquer envolvimento com o homicídio, afirmando que sofria ameaças, agressões e abusos sexuais por parte da vítima. Disse ainda não conhecer Leonel, embora parte das provas reunidas pela investigação contradiga suas declarações. O coacusado Leonel também nega participação, mas foi reconhecido durante as investigações como o executor do crime.

Filho de Ugnelma também foi denunciado
O processo também menciona Adjaderson Britez da Silva, filho de Ugnelma, que chegou a ser denunciado por participar do assassinato. Segundo a acusação, ele teria acordado com Leonel para ceifar a vida de Aguinaldo.

Contudo, durante o andamento do processo, Adjaderson morreu, o que levou a Justiça a decretar a extinção de sua punibilidade. Agora, as alegações finais da acusação e da defesa serão apresentadas ao Conselho de Sentença, formado por jurados populares, que terão a soberania de decidir o futuro dos réus.

O julgamento ocorre na 1ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande, sob a presidência do juiz Carlos Alberto Garcete de Almeida.

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