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Justiça

Após 11 anos separados, mãe e filho se reencontram em Ponta Porã

"Meu filho foi levado de mim quando ele tinha dois anos, e nesse tempo todo tentei procurá-lo", disse Elizabete, mãe de Enzo

08 agosto 2025 - 18h52Carla Andréa

Foram 11 anos de espera, dor e sofrimento, mas também de esperança para Elizete e seu filho Enzo, que puderam finalmente se reencontrar nesta semana após mais de uma década afastados.

O garoto, hoje com 13 anos, foi separado abruptamente da mãe ainda quando tinha apenas dois anos, em um episódio marcado por maus-tratos e abandono.

Em janeiro deste ano, Enzo foi levado para uma casa de acolhimento em Ponta Porã (MS) depois de ser abandonado pelo pai e viver em situação de vulnerabilidade.

A partir daí, a equipe da instituição e o sistema de Justiça iniciaram uma intensa busca para localizar a mãe e possibilitar o reencontro, que aconteceu no Fórum da comarca da cidade.

“Meu filho foi levado de mim quando ele tinha dois anos, e nesse tempo todo tentei procurá-lo, mas sem sucesso. Não sabia onde ele poderia estar, mas nunca deixei de acreditar que estaríamos juntos novamente”, contou Elizete emocionada.

Em abril, a casa de acolhimento conseguiu localizar Elizete, que vive no interior de outro estado com o marido e três filhos.

Após o contato inicial, mãe e filho passaram a se comunicar por videochamada enquanto trâmites legais eram realizados para que a guarda provisória de Enzo fosse concedida à mãe, juntamente com uma medida protetiva contra o pai.

O reencontro foi possível graças ao empenho da coordenadora Tânia Jacques da Cruz e da psicóloga Thais Nantes Zacarias, da casa de acolhimento, que não mediram esforços para localizar a mãe e facilitar a aproximação.

“Ele chegou falando o que tinha acontecido, que tinha uma mãe e que a gente precisava encontrá-la, porque ela o amava muito”, relatou Tânia.

Após autorização judicial, foi realizado um estudo psicossocial com parecer favorável à reintegração do menino à família materna.

A juíza Thielly Dias de Alencar Pitthan, responsável pelo caso na 1ª Vara Criminal de Ponta Porã, destacou a importância da convivência familiar como direito fundamental. “Nenhuma criança merece ser privada do contato materno ou paterno, quando esse contato é saudável”, afirmou.

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