O guarda da GCM (Guarda Civil Metropolitano), Rodrigo Bernardes Benites, de 38 anos, que foi preso em flagrante por roubar celulares durante a tarde de terça-feira (15), teve sua prisão convertida em preventiva por conta da materialidade do crime.
Ele passou por audiência de custódia durante a manhã desta quarta-feira (16), onde o juiz plantonista Jorge Tadashi Kuramoto, decidiu manter o guarda preso com o parecer favorável do Ministério Público.
“Trata-se de fato grave, cuja materialidade está evidenciada no auto de prisão em flagrante, sendo que o aparelho celular subtraído foi localizado em poder do custodiado. Ademais, a localização do objeto, bem como o reconhecimento do autor por uma das vítimas, reforça os indícios de autoria. Assim, embora as condições subjetivas do custodiado possam, em tese, ser consideradas favoráveis, estas não são suficientes para afastar a necessidade de segregação cautelar, diante da necessidade de garantia da ordem pública. Por tais razões, concluo pela inadequação da aplicação de medidas cautelares diversas da prisão”, diz um trecho da decisão.
Prisão – Rodrigo foi preso após cometer vários roubos usando um simulacro de arma durante a tarde de terça-feira (15), na região da Vila Nasser, em Campo Grande.
Conforme o boletim de ocorrência, a Polícia Militar foi acionada após dois roubos de celulares acontecerem na Rua Sacramento e na Rua Egeny Maluf Abuhassan. O autor, segundo as vítimas, estava usando uma camiseta preta e um capacete branco, pilotando uma moto azul com os aros das rodas amarelos. As pessoas descreveram ainda que ele usava uma pistola para cometer o crime.
O homem foi localizado na Rua Três Marias. Junto a Rodrigo, um Iphone estava emitindo efeitos sonoros por conta do alerta de localização. Com ele, foi possível encontrar ainda três celulares da marca Samsung e um Xiaomi, além do simulacro de arma de fogo.
Ao ser preso, já na delegacia, ele se identificou como funcionário público da prefeitura de Campo Grande, atuando como guarda da GCM (Guarda Civil Metropolitano). Por conta disso, a Supervisão da GCM precisou ser acionada para acompanhar o caso.
Por meio de nota, encaminhada ao JD1, a Prefeitura de Campo Grande esclareceu que o guarda está em processo de demissão, logo, encontra-se afastado de suas funções na coorporação. Confira na integra:
"A Secretaria Especial de Segurança e Defesa Social (Sesdes) informa que o servidor encontra-se afastado de suas funções e já está respondendo a processo de demissão. A conduta recente será anexada ao procedimento administrativo já em andamento."
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