Francisco Cezário de Oliveira, presidente afastado da Federação de Futebol de MS, teve a prisão preventiva revogada e deixou ontem (14), o Presídio Militar de Campo Grande.
Principal investigado da Operação Cartão Vermelho do Gaeco (Grupo de Atuação Especial De Repressão ao Crime Organizado), Cezário foi preso pela primeira vez em maio,, mas ganhou a liberdade no mês seguinte, logo após sofrer um infarto.
A segunda vez em que o dirigente da FFMS foi preso foi no dia 28 de agosto, durante uma ação do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), por descumprimento de uma ordem judicial. A defesa nega.
A defesa entrou com pedido de revogação da prisão após Cezário se sentir mal e ser encaminhado ao hospital na quinta-feira (12), a Justiça aceitou o pedido na sexta-feira (13), após o tempo hábil da ordem ser entregue ao presídio. O Alvará de soltura de urgência foi enviada para o oficial de justiça plantonista no sábado (14) e Cezário deixou a cadeia por volta das 16h30.
"(...) ISTO POSTO, e mais o que dos autos consta, nos termos dos artigos 316 c/c 282, 319, Ie IV do CPP, restabeleço a substituição da prisão preventiva de Francisco Cezário de Oliveira, pelas medidas cautelares, anteriormente concedidas no HC 1408773-05.2024.8.12.0000: a) monitoração eletrônica; b) proibição de contato com os demais acusados e testemunhas (eventual excepcionalidade deverá ser pontualmente avaliada por haver parentesco entre eles); c) proibição de ausência da comarca por mais de oito dias sem o prévio conhecimento e anuência do juízo; d) proibição de mudança de endereço sem a prévia comunicação do Juízo; e) proibição de comparecer à sede da FFMS; e, por fim, f) suspensão até que sobrevenha decisão judicial em sentido contrário, de qualquer função referente à Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul".
Caso descumpra qualquer medida cautelar, ele será reconduzido a prisão.
Reportar Erro
Deixe seu Comentário
Leia Também

TCE julga irregulares contas da Câmara de Campo Grande de 2016 e multa João Rocha

MP pede que Justiça leve a júri servidor envolvido em acidente fatal no rio Aquidauana

Ministério Público de Mato Grosso do Sul gasta mais de R$ 370 mil com diárias

Motorista que matou quatro na BR-060 pede liberdade usando caso Collor, mas juiz nega

Casal Giroto será julgado por enriquecimento ilícito em ação de R$ 30 milhões

Juiz manda prender homem que tentou matar mulher a facadas e foi solto em custódia

PX, ex-policial militar, perde salário de quase R$ 20 mil

Após liminar do STF, Waldir Neves volta ao TCE e já mexe na pauta

Prefeitura trava guerra contra empresa que cobra R$ 15 milhões na Justiça
