O Diário da Justiça desta quarta-feira (23), trará a publicação do Desembargador Claudionor Miguel Abss Duarte. Por mais de 34 anos ele foi julgador em segundo grau.
Formado em Ciências Jurídicas e Sociais pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo, Claudionor era membro efetivo do Conselho Superior da Magistratura, compunha a 1ª Seção Cível e a 3ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça, além de integrar o Órgão Especial desde sua instalação em setembro de 2008.
Claudionor ingressou na magistratura por meio do quinto constitucional destinado à OAB/MS.
O desembargador solicitou sua aposentadoria ao presidente do TJMS, Des. Carlos Eduardo Contar, que concedeu o pedido. O posto de decano até então ocupado por Abss Duarte será ocupado pelo Des. João Maria Lós,.
“Foi meu professor na faculdade, amigo, companheiro de Câmara e demais órgãos do Tribunal de Justiça, exemplo de magistrado culto, operoso, equilibrado e sempre com uma palavra de orientação tanto em matéria administrativa como jurisdicional. Deixa exemplo de honradez, capacidade e independência. Exerceu todos os cargos possíveis e o decanato por uma década, inclusive exercendo o Governo do Estado (em substituição legal), marcando a história do Poder Judiciário estadual com sua forma elegante, discreta e justa de atuar por mais de três décadas de exercício da magistratura. Um exemplo para todos, inscrevendo seu nome como um dos mais longevos e atuantes desembargadores na história deste país”, afirmou o presidente.
Ao completar 34 anos de judicatura, em agosto de 2021, Claudionor foi questionado sobre o que mais o satisfazia no mister de julgar, quando não titubeou em responder: atender as pessoas. “Atender bem, com alegria, e saber que no final do dia posso descansar com o sentimento de dever cumprido. Alguns processos são marcantes e nos preocupam, mas a voz e a decisão mais sábias são do colegiado, ainda que eu seja vencido. O que vale é a autoridade do argumento”.
Vaga
A vaga de Claudionor Duarte como desembargador vem da OAB que fará uma lista sêxtupla, que vai para o TJ, se torna tríplice e depois chega ao governador Reinaldo Azambuja que escolhera um dos advogados para comporem a segunda instância. O nome do advogado Ary Raghiant é o mais forte nessa disputa para suceder Claudionor.
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