Seis meses depois da primeira operação, o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) e o Gecoc (Grupo Especial de Combate à Corrupção) deflagraram na manhã desta quinta-feira (6), a segunda fase da 'Turn Off', que investiga fraudes em licitações e desvio de dinheiro de compras públicas.
A ofensiva cumpriu dois mandados de prisão preventiva e outros 7 de busca e apreensão em Campo Grande. Conforme divulgado pelo Ministério Público, as prisões são dos réus que já haviam sido presos na primeira fase, mas que a detenção foi substituída por medidas cauteladas.
Porém, a nova investigação identificou a continuidade, na prática dos crimes, principalmente pela atual ocultação de bens obtidos ilicitamente em valores que ultrapassam 10 milhões de reais, revelando a necessidade das medidas desta 2ª fase da Operação Turn Off.
Ainda segundo o órgão, os alvos são réus desde 2022, pelo desvio de dinheiro público na compra de uniformes escolares pela Secretaria de Estado de Educação, no valor de R$ 5,6 milhões.
Em 2023, pelo desvio de dinheiro público na compra de produtos médico-hospitalares pelo Hospital Regional de Mato Grosso do Sul, no valor de R$ 6,5 milhões, e neste ano de 2024, por organização criminosa, corrupção ativa e desvio de dinheiro público na compra de aparelhos de ar-condicionado pela Secretaria de Estado de Educação, no valor de R$ 13 milhões.
Também, neste ano de 2024, foram denunciados por fraudes e corrupção em procedimentos de compra de materiais de ostomia para a APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) de Campo Grande, em Convênio firmado com a Secretaria de Estado de Saúde, no valor de R$ 22 milhões.
Ademais, foram denunciados por fraudes, corrupção e desvio de dinheiro público na contratação de empresa pela Secretaria de Estado de Saúde, para emissão de laudos médicos, no valor de R$ 12,3 milhões.
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Gaeco deflagra mais uma operação em Campo Grande (Divulgação/MPMS)



