Menu
Menu
Busca quinta, 21 de agosto de 2025
Justiça

Justiça: Uniderp demora a entregar diploma e pagará R$ 8 mil a estudante

Segundo a estudante, a demora fez com que ela não pudesse participar de processo seletivo

14 maio 2020 - 11h31Priscilla Porangaba

O Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJ-MS) negou recurso a Universidade Anhanguera - Uniderp que tentava reverter condenação do pagamento de R$ 8 mil por danos morais a uma acadêmica de Odontologia.

Segundo o processo, a estudante entrou com ação em razão da demora de entrega do diploma, que a impediu de concorrer a processo seletivo. A decisão foi dada em sessão da 2ª Câmara Civel.

Conforme informações da assessoria do tribunal, a jovem formou-se em Odontologia em junho de 2019 pela Uniderp, da avenida Ceará, nº 333 na  Vila Miguel Couto, e ficou sabendo de processo seletivo no Exército, que exigia diploma ou certificado de conclusão do curso.

A acadêmica foi até a coordenação do curso e pediu a colação de grau antecipada ou expedição do diploma, mas recebeu resposta negativa. A justificativa da instituição é que havia pendências financeiras e que somente forneceria o documento após a quitação das dívidas. A entrega do diploma aconteceu somente nove meses depois da formatura.

A defesa da acadêmica alegou que a atitude da universidade é totalmente ilegal e fere o ordenamento jurídico, além de ser a aluna beneficiária do Fies 100%.

A instituição apontou a existência de débitos referentes às mensalidades de setembro, outubro, novembro e dezembro de 2018, alegou que não há prova da conduta ilícita da universidade e que o “puro e simples inadimplemento contratual não acarreta indenização por dano moral”, que somente ocorreria em casos excepcionais e com a prova do efetivo dano. Desta forma, a universidade pediu que seja excluída a condenação de indenização por danos morais ou, caso mantida, seja reduzido seu valor

O desembargador Marco André Nogueira Hanson, relator do processo, citou parte da sentença de primeiro grau, quando o juiz apontou que a inércia da universidade em fornecer o diploma pleiteado, mesmo após nove meses e a judicialização do feito, configuram evidente falha na prestação dos serviços educacionais.

“E em razão da má prestação de serviço, a aluna foi submetida a situações constrangedoras e prejudiciais, pois mesmo após cumprir a grade curricular exigida pela faculdade, não tinha de fato os meios necessários para exercer sua profissão, causando-lhe prejuízos e impedindo sua inscrição em concursos”, transcreveu o relator da sentença singular.

 

 

Reportar Erro
Gov Festival de Bonito Ago25

Deixe seu Comentário

Leia Também

Interna com bebê - Foto: G.Dettmar/Ag.CNJ
Justiça
Pena pode ser reduzida para mãe que cuida de bebê no presídio, determina STJ
Foto: Ilustrativa -
Interior
Enteados que mataram idoso em Aquidauana são condenados a 45 anos de prisão
Sargento da PMMS Betânia -
Justiça
TRE-MS aceita recurso e Sargento Betânia não precisa devolver R$ 30 mil
Sede do TCE-MS -
Interior
TCE suspende licitação de R$ 11 milhões para compra de combustíveis em Aral Moreira
Ministério Público Federal (MPF) -
Geral
MPF vai fiscalizar impactos da duplicação da BR-163 em comunidade quilombola
Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul -
Cidade
MP investiga tabacaria por barulho acima do permitido em Campo Grande
Pastor Silas Malafaia -
Política
Alvo da PF, pastor Silas chama Alexandre de Moraes de "criminoso"
MP exige plano de acolhimento familiar para crianças e adolescentes em Água Clara
Interior
MP exige plano de acolhimento familiar para crianças e adolescentes em Água Clara
Anhanguera oferece atendimentos jurídicos gratuitos em Campo Grande; confira
Justiça
Anhanguera oferece atendimentos jurídicos gratuitos em Campo Grande; confira
Após o crime a pá foi descartada em terreno baldio -
Justiça
Filho que matou a mãe com golpes de pá na Capital pega 31 anos de prisão

Mais Lidas

Depac Cepol, em Campo Grande, onde o caso foi registrado
Polícia
Mulher morre na Santa Casa dias após apanhar do filho autista em Jardim
Mulher sai andando nua na rua após matar o pai e confessa crime: 'Me prostituía'
Polícia
Mulher sai andando nua na rua após matar o pai e confessa crime: 'Me prostituía'
Dede estava foragido e já havia sido condenado por homicídio
Polícia
Dede, que estuprou ex e enteada, continuará preso após confronto com Garras na Capital
INMET emite alerta de tempestade e vendaval para Mato Grosso do Sul
Clima
INMET emite alerta de tempestade e vendaval para Mato Grosso do Sul