A Justiça de Mato Grosso do Sul determinou que Aparecida Graciano de Souza, 62 anos, irá a julgamento popular pelo assassinato de seu marido, Antônio Ricardo Cantarin, 63 anos. O crime ocorreu no Bairro Véstia, em Selvíria, a 404 quilômetros de Campo Grande, e começou a ser investigado em 25 de maio de 2023.
Segundo a denúncia, Aparecida teria reclamado de falta de valorização por parte de seu marido, que sofria de um acidente vascular cerebral e necessitava de cuidados especiais. Posteriormente, ela teria comprado veneno para ratos em uma loja local e oferecido ao marido, alegando ser um remédio para dor de barriga.
Antônio acabou falecendo após ingerir a substância. Em seguida, Aparecida teria esquartejado o corpo da vítima, utilizando uma faca com uma lâmina de 23,5 cm, e descartado os membros em uma mala e sacos na rodovia.
Durante o interrogatório policial, Aparecida admitiu ter dado o veneno ao marido. Com base nas evidências, a Justiça decidiu encaminhar o caso para análise do Tribunal do Júri, com acusações de homicídio qualificado por motivo torpe, emprego de veneno e dissimulação.
O juiz Rodrigo Pedrini Marcos determinou que Aparecida permaneça presa devido à gravidade do crime. Ela tem direito a recorrer da decisão, mas continuará detida até a definição o julgamento.
JD1 No Celular
Acompanhe em tempo real todas as notícias do Portal, clique aqui e acesse o canal do JD1 Notícias no WhatsApp e fique por dentro dos acontecimentos também pelo nosso grupo, acesse o convite.
Tenha em seu celular o aplicativo do JD1 no iOS ou Android.
Deixe seu Comentário
Leia Também

Adolescente é socorrido após ser golpeado várias vezes com facão em Dourados

Após filha ser humilhada por professor, mãe aciona a Polícia em Campo Grande

Prefeitura deixa faltar medicamentos até na cadeia e promotor investiga

Gilmar Mendes vota para derrubar dispositivos do Marco Temporal e cita omissão da União

Denúncia no Ministério Público aponta possível corrupção na Fundação de Rotarianos em Campo Grande

Justiça nega descondenar "PX", policial expulso da PMMS

Juiz nega soltar pecuarista acusado de mandar executar fazendeiro em Sete Quedas

Direito de greve não é 'absoluto' e Justiça marca audiência de emergência; veja a decisão

Justiça condena Município a indenizar professora agredida em escola na Capital


Partes do corpo da vítima desmembrado foram encontradas às margens de rodovia. (Foto: PCMS/Reprodução)



