O policial militar Guilherme Santos Farias, de 29 anos, acusado de ferir um homem de 33 anos com um tiro durante uma discussão em um bar no bairro Santo Antônio, em Campo Grande, no dia 21 de março de 2024, não enfrentará mais a acusação de homicídio tentado. A decisão foi tomada pelo juiz Aluizio Pereira dos Santos, que desclassificou a conduta de tentativa de homicídio para lesão corporal.
A mudança na acusação foi feita a pedido do Ministério Público do Mato Grosso do Sul (MPMS). A gravidade da lesão corporal ainda depende de laudos periciais. A decisão manteve ativas medidas cautelares para o policial, que inclui a suspensão das atividades de policiamento ostensivo e do porte de armas. Farias está restrito a funções administrativas e deverá: 1) Informar seu endereço bimestralmente à Justiça através de sua defesa técnica, com apresentação de documentos; 2) Comparecer a todos os atos do processo quando intimado; 3) Não se ausentar da Comarca de Campo Grande sem autorização do juiz.
A defesa de Farias havia solicitado a absolvição do policial, mas o pedido foi negado. A Justiça concluiu que não havia intenção direta de matar a vítima, pois Farias disparou apenas um tiro. O policial guardou a arma de volta no coldre após o disparo, o que indica que não tinha a intenção de continuar atirando.
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