A brasileira Maressa Crisley Nunes, de 31 anos, foi internada em estado grave após ser espancada e sofrer uma tentativa de estupro durante um assalto em Santiago, a capital do Chile, na última semana.
Segundo a família da mulher, ela foi agredida na última segunda-feira (24), mas o caso só veio à tona neste domingo (30).
Natural de Maringá, a brasileira estava visitando o chile junto de uma amiga. Durante a estadia em um apartamento na capital chilena, as duas decidiram pedir comida por meio de um aplicativo, mas foram surpreendidas por um homem que se disfarçou de entregador para invadir o apartamento que as duas estavam hospedadas.
O homem anunciou o assalto e começou a filmas as duas, as chamando de lindas. Em seguida, passou o endereço do local para que outros dois homens fossem até o apartamento, com o objetivo de abusarem sexualmente das vítimas.
O trio chegou a tentar estuprar Meressa, mas a brasileira, que é ex-fisiculturista, lutou contra os criminosos e conseguiu tomar a arma de um deles. Ao UOL, a família da paranaense acredita que a tomada da arma tenha despertado a fúria do assaltante, que espancou a vítima em seguida.
A violência só parou depois que vizinhos escutaram os gritos de socorro e chamaram a polícia. Os assaltantes, no entanto, conseguiram fugir e ainda não foram localizados até o momento.
Ao g1, Larissa Nunes, irmã de Maressa, contou que a brasileira sofreu fraturas na região do olho, na mandíbula, no nariz e está com diversos hematomas. Ela está internada em estado grave e aguarda translado para o Brasil. A amiga dela teve ferimentos leves e já conseguiu retornar para solo brasileiro.
"Ela está com muitas mordidas pelo corpo. Minha irmã teve reação ao assalto. Ele enfiou a arma na boca dela, foi um crime bárbaro. Eles espancaram muito a minha irmã", contou.
A família foi até o Chile, mas um dia após chegar no país, a irmã da mulher foi furtada. "A gente só quer ir embora. Sair desse pesadelo e cuidar da Maressa", contou.
A ministra da Mulher, Cida Gonçalves, afirmou em suas redes sociais que acompanha o caso e já iniciou diálogos com o consulado brasileiro em Santiago.
"Assim que recebemos a denúncia por meio da irmã de Maressa e da conselheira Nacional dos Direitos da Mulher, Evelin Cavalini, já iniciamos os diálogos com o Consulado-Geral do Brasil em Santiago. Deixo aqui minha solidariedade à Maressa e sua amiga, que teve ferimentos leves. O governo brasileiro repudia todo e qualquer ato de violência contra as mulheres", publicou a ministra em seu X, antigo Twitter.
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