Uma mulher, de 37 anos, foi presa durante a manhã desta sexta-feira (13) por suspeita de ser a chefe de um ponto de venda de drogas em Campo Grande. Além disso, ela era mandante de espancamentos e uma tentativa de homicídio ocorridos nos últimos meses em um bar da rua 14 de Julho.
A investigação teve início no dia 11 de outubro, após um músico de 36 anos ser espancado e esfaqueado por um grupo de pelo menos 8 pessoas, após um desentendimento ocorrido em um bar, localizado no cruzamento das ruas 14 de Julho e General Melo, no centro de Campo Grande. Ele foi socorrido em estado grave, mas sobreviveu. O caso foi tratado como homicídio na forma tentada.
Neste tempo, as equipes da DHPP (Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa) foi possível identificar pelo menos 4 dos responsáveis pelos ataques, todos menores, com idades entre 16 e 17 anos, os quais tinham como líder a mãe de um deles, a mulher de 37 anos.
Foi apurado ainda, que apesar de não participar diretamente das agressões, a mulher tinha autoridade sobre os menores. Em outras oportunidades, o grupo, agindo da mesma forma, espancou frequentadores do local, resultando em lesões corporais nas vítimas.
Já no dia 26 de outubro, o grupo fez nova vítima, um rapaz de 28 anos, também frequentador do local, que foi espancado e atingido com golpes de faca. Ele também foi socorrido em estado grave, mas sobreviveu. Durante essa investigação, ainda foi possível confirmar que a mulher seria a responsável pela comercialização de entorpecentes nas proximidades do bar, tendo como seus ajudantes os menores, dentre eles, seu filho, de 17 anos.
Com isso, já no início de novembro, após representação do delegado de polícia responsável pelas investigações, a Justiça decretou a prisão preventiva da mulher, que, desde então, não foi mais vista no local.
Já na manhã de ontem (12), os policiais da DHPP, que vinham monitorando seus passos, descobriram que ela teria retornado a sua residência, diligenciando até lá, onde foi localizada e presa.
A mulher foi encaminhada ao presídio feminino, onde permanece à disposição da Justiça. Nos próximos dias ela deverá ser interrogada, a investigação finalizada e encaminhada ao Ministério Público e Poder Judiciário.
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