O menino, de apenas 1 anos, foi levado para a Santa Casa para realização de exames após se afogar na piscina da residência em que mora com os pais, durante a manhã desta sexta-feira (22), no Bairro Guanandi, em Campo Grande.
Conforme nota da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), ele foi levado para a o Centro Regional de Saúde do Aero Rancho pela família. Depois de passar por avaliação, seria levado para o hospital, onde passaria por atendimento com um especialista.
“A criança estava estável e não apresentava qualquer alteração clínica aparente, sendo feita a transferência apenas com o objetivo de assegurar a saúde do paciente, visto que na unidade hospitalar seria possível a realização de exames específicos para investigar qualquer outro agravo que não pudesse ser identificado na unidade de urgência e emergência”, diz a nota.
Afogamento – O susto deixou a família bastante desesperada. No entanto, a equipe de reportagem do JD1 apurou no local, a sobrevivência da criança foi considerada um milagre, segundo o delegado plantonista da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Cepol, Felipe Madeira.
Equipes da Polícia Militar e a Polícia Civil estiveram no local, fazendo os levantamentos a respeito do caso. O delegado pontuou que a família já havia colocado uma boia para que a criança conseguisse nada e acredita que esse movimento foi fundamental para evitar uma tragédia, que acabou salvando a vítima.
"Chegamos aqui, conversamos com o pai e de imediato informou que a criança está bem, já foi atendida no posto, graças a Deus, até por um milagre sobreviveu. Pelo que falaram, ela ficou um ou dois minutos ali na água, sozinha, mas eles já tinham colocado a criança com supervisão com boia, para aprender a nadar e eu acho que provavelmente foi isso que acabou salvando.", disse.
Durante as diligências, o pai da criança foi encaminhado para a delegacia para prestar esclarecimentos com intuito de saber se houve algum tipo de omissão, mas para Felipe, "acredita-se que foi um descuido mesmo".
A reportagem soube que a piscina não possui grade de proteção e o delegado frisou que é importante que as famílias redobrem o cuidado em relação a esse fato, justamente para evitar tragédias. "É uma coisa bem comum de acontecer e a gente tem que ressaltar para quem tem criança pequena, redobrar o cuidado".
O caso em questão deve ser registrado como abandono de incapaz, contudo, não há autoria. A polícia deve ouvir algumas versões, principalmente da família para apurar toda a dinâmica do fato.
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