O motociclista Lucas Eduardo de Oliveira Dihl, de 20 anos, que realizava manobras perigosas no Autódromo Internacional de Campo Grande e acabou atingindo e causando a morte de Nicholas Yann dos Santos de Jesus, de 20 anos, durante a madrugada de domingo (2), recebeu liberdade provisória da Justiça de Mato Grosso do Sul.
Ele havia sido preso em flagrante pelo crime de homicídio simples e passou por audiência de custódia na manhã desta segunda-feira (3), onde ganhou o alvará de soltura em decisão assinada pelo juiz de direito, Luiz Felipe Medeiros Vieira.
Consta no documento que Lucas atua como servidor público em Rochedo e, inclusive, mora na cidade, que fica a 78 quilômetros de Campo Grande. Ele teria vindo participar do evento ilegal organizado pelo influencer Manolo, de 40 anos, que também deverá ser indiciado pelo homicídio.
Na decisão imposta pelo juiz, houve o entendimento que o servidor público é réu primário e possui emprego fixo e que mesmo existindo provas e indícios suficiente sobre o crime, "a prisão preventiva não se a figura necessária no caso em tela", alegando ainda que se colocado em liberdade, Lucas não representa ameaça ou risco à instrução processual.
"Em resumo, na hipótese vertente, entendo que a prisão preventiva não se mostra necessária, podendo ser substituída por outras medidas alternativas, que se revelam suficientes e adequadas para assegurar a efetividade do processo e a correta aplicação da lei penal", pontua o juiz na decisão.
A medida cautelar imposta pela justiça é que o motociclista deverá comparecer em todos os atos do processo quando for comunicado.
Morte no autódromo - O trabalho inicial de perícia apontou para a periculosidade do evento, onde motociclistas, que não usavam capacete, realizavam manobras em um ambiente “com vasta quantidade de bebida”, sem controle sobre quem entrava no evento, havendo suspeitas da presença de menores de idade. “Uma situação realmente fadada a uma fatalidade”, afirmou o delegado.
O delegado Felipe Alvarez Madeira, plantonista da Depac Cepol, detalhou que a versão inicialmente apresentada pelo motociclista e que fazia manobras com uma garupa na moto, não condizia com o que foi relatado por testemunhas e nem o que foi levantado pela perícia.
Segundo a investigação, ele fazia manobras e invadiu a pista onde Nicholas estava com a sua moto, acertando o rapaz na cabeça.
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