Um traficante, identificado como Matheus Santos Carvalho, de 23 anos, foi morto após reagir a uma abordagem policial durante a 'Operação Expurgo', em Água Clara - a 192 quilômetros de Campo Grande. Ele era um dos investigados e contra ele existia um mandado de prisão que fazia parte da ação policial com apoio do Ministério Público de Mato Grosso do Sul.
Na casa dele, os investigadores apreenderam um revólver calibre 38 e uma balança de precisão. Segundo levantado, Matheus possuía extensa ficha criminal e considerado 'forte traficante' na cidade.
"Operação precisa, objetiva, cirúrgica, sendo que nossos alvos eram facções criminosas negativas que atuam dentro e fora dos presídios. Um dos alvos acabou reagindo a uma de nossas equipes e veio a óbito. Isso é um claro recado para o crime aqui em Água Clara, o crime não vai prevalecer, essa operação foi em conjunto com a Polícia Civil e o Ministério Público", disse o delegado Lupércio Degerone, diretor do Departamento de Polícia do Interior.
De acordo com a Polícia Civil, o prejuízo gerado da operação em desfavor da organização criminosa gira em torno de R$ 600 mil. Com vários mandados de busca e apreensão sendo cumpridos, a polícia conseguiu desarticular grande aparato dos criminosos.
Segundo a investigação, foram apreendidos 23 kg de maconha, 1,2 kg de cocaína e crack, cinco veículos apreendidos, entre carro e motos, várias munições, 33 celulares e uma quantia de R$ 20,7 mil.
"Essa operação conseguiu identificar os membros dentro e fora dos presídios. Durante a operação, houve diversas prisões em flagrante, diversas apreensões de armas, drogas, munições, apreensão de adolescentes. Essa é uma resposta clara do Estado a criminalidade e não vamos admitir nenhuma cidade de MS que o tráfico de drogas continue se expandindo", afirmou o delegado Felipe Rossato, da delegacia de Água Clara.
Somente nesta operação, foram cumpridos 51 mandados, sendo 26 de prisão preventiva e 25 de busca e apreensão. Foi ainda cumprido um mandado de sequestro de imóvel, oriundo do crime de lavagem de dinheiro, avaliado em R$ 350 mil.
Investigação
A investigação que desencadeou a operação Expurgo teve início no fim de 2021, quando se apurou que o tráfico de drogas no município de Água Clara encontrava-se organizado e sob o comando de uma facção criminosa que comanda os presídios do estado. Verificou-se que a maioria dos traficantes da cidade integravam a referida organização, revendendo com exclusividade os entorpecentes fornecidos por ela.
Com base nessas informações, a Polícia Civil e o Ministério Público uniram esforços para identificar e desarticular essa organização, apurando-se a existência de dezenas de integrantes, dentre os quais vários já presos e que agora foram transferidos para o presídio de segurança máxima.
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