O Partido dos Trabalhadores deu clara mostra de que abandonou de vez a presidente afastada Dilma Rousseff, e não quer levantar sua bandeira para preservar a já desgastada imagem do partido. Numa recente reunião da cúpula, o ex-ministro Aloizio Mercadante foi voz solitária e voto vencido na defesa de sua volta. O partido agora só pensa em segurar a sangria e o ex-presidente Lula, que corre risco de ser preso na Lava Jato bem antes de se candidatar à Presidência da República na eleição de 2018.
Vodu?
O PT está com problema literal de colunas. Depois de Benedita da Silva operar a sua às pressas, o líder Afonso Florence se ausentou da Câmara por fortes dores nas costas.
Sem brigas
O líder do Governo Temer, André Moura (PSC-SE), abriu bom canal com os líderes do PT José Guimarães e Florence na Câmara. “Há amolação mas votam com o Governo”.
Goiás vermelho
A Força Nacional vai começar sua operação de cerco ao MST em fazendas de Goiás, Estado indicado no mapa nas mãos do Exército e do GSI como “região vermelha”.
Hein!?
Autor do pedido de impeachment do ex-presidente Fernando Collor, o advogado Marcelo Lavenère reuniu-se com time de juristas para esquadrinhar o pedido de afastamento do presidente Michel Temer. O grupo vai alegar que o peemedebista está no centro do “propinopetro” operado pela delator-geral da União Sérgio Machado.
Fiquei
Herdeiro do saudoso Eduardo Campos, o primogênito João Campos não disputará vaga de vereador no Recife como desejava. Não se desincompatibilizou a tempo da chefia de Gabinete do governador Paulo Câmara.
Soco na mesa
O deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) trocou a diplomacia pela rispidez. Em conversas com os chefes de sua tropa de choque, esbraveja ao pedir os votos para salvá-lo da cassação no plenário da Câmara.
Mas...
Postura que tem surtido como um tiro no pé, pois até os mais fieis “Eduardianos” admitem que a turbulenta jornada política dele chegou ao fim.
Coleguinha
O senador e médico Eduardo Amorim (PSC-SE) estuda jornalismo numa faculdade em Aracaju, de quinta a sábado. Na sala senta-se com os alunos como simples cidadão.
Ouvido de mercador
A demissão do ministro do Turismo, Henrique Alves (PMDB-RN), foi ventilada pelo chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, há duas semanas. É o mesmo tom dos conselhos a Temer sobre Geddel Lima, ministro de Governo, também cercado na Lava Jato. Temer prefere esperar.
Famoso quem?
Há um parlamentar anônimo circulando pelos corredores do Senado. Chama-se Pedro Chaves dos Santos Filho (PSC-MS), suplente do senador cassado Delcídio do Amaral. Sobre o antecessor, Chaves é lacônico: “Prefiro não falar”.
Companheirismo
“Exilado” em Curitiba, o ex-ministro do Planejamento Paulo Bernardo acompanha de longe, mas não alheio, a esposa senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), sobre denúncia na Lava Jato. É ele quem faz reunião com os advogados dela.
Pela tangente
A senadora Ana Amélia (PP-RS) se diz “independente”, mas atua na defesa do presidente Temer. Sem falar em demissões de ministros e tropeços, contemporiza: “30 dias é pouco; só se faz avaliação de Governo a partir do centésimo dia.”
Ponto Final
“Isso é que depura para que lá para frente não tenhamos corrupção nenhuma”
Do presidente Michel Temer, em março de 2015, falando da Lava Jato...
Brasília, Domingo, 19 de Junho de 2016
Deixe seu Comentário
Leia Também

Flávio Dino vai ao RN acompanhar ações contra atentados criminosos

Com ministra, Riedel reafirma compromisso com "paz no campo"

Após cirurgias no coração, Zeca do PT recebe alta e volta para casa

Ministro do Meio Ambiente norueguês visita o Brasil para discutir o Fundo Amazônia

Nas redes sociais, presidente Lula lamenta morte de Amarildo Cruz

Mundo político entra em luto pela morte de Amarildo Cruz

Gleice Jane, de Dourados, assume lugar de Amarildo na Assembleia

MS discute planejamento e investimentos em Fórum Nacional

Vander comandará frente parlamentar Brasil - China
