Menu
Menu
Busca terça, 24 de junho de 2025
TJMS Mulher - Jun25
Política

Deputado Marco Feliciano vai presidir Comissão de Direitos Humanos; ele responde por homofobia e est

08 março 2013 - 10h41Alexandra Martins/Agência Câmara

O novo presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, deputado Marco Feliciano (PSC-SP), é alvo de dois processos no Supremo Tribunal Federal (STF): um inqúerito que o acusa de homofobia e uma ação penal na qual é denunciado por estelionato. A defesa do parlamentar nega as duas acusações.

A eleição do parlamentar para o cargo ocorreu em sessão fechada, sob protestos de manifestantes.

Feliciano foi denunciado em janeiro pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel, por homofobia. Gurgel considerou que é ato discriminatório a mensagem do deputado no microblog Twitter com a frase "A podridão dos sentimentos dos homoafetivos levam ao ódio, ao crime, à rejeição". O procurador pediu punição de um a três anos de prisão.

O relator do inquérito é o ministro Marco Aurélio Mello. Ele ainda precisa levar o caso ao plenário, que decidirá se abrirá ação penal e transformará o parlamentar em réu.

Para Gurgel, a fala "revela o induzimento à discriminação". "A expressão de pensamento postada na rede social pelo denunciado Marco Antônio Feliciano, no dia 30 de março de 2011, ou seja, em um canal da mais ampla divulgação possível, revela o induzimento à discriminação dos homossexuais em razão de sua orientação sexual", afirma o procurador na denúncia.

No mesmo processo, o procurador citou outros posts no qual o parlamentar fala sobre raças, como: "Africanos descendem de ancestral amaldiçoado por Noé. Isso é fato. O motivo da maldição é a polêmica. Não sejam irresponsáveis twitters rsss", diz o post. Para Gurgel, Feliciano não poderia responder por racismo porque a frase está "no limite entre a ofensa à raça negra e a liberdade de expressão".

O inquérito tem 62 páginas e não há previsão para o caso ser avaliado pelo plenário. Segundo o andamento processual, Feliciano foi notificado pelo Supremo do processo na quarta (06).

O advogado Rafael Novaes da Silva, que defende o deputado, afirmou ao G1 que a denúncia não vai prosperar. "Foi burburinho de entidades. Foi a interpretação religiosa de um trecho da Bíblia. Para o MPF, não houve racismo. Acreditamos que não vá prosperar também a denúncia de homofobia."

Estelionato
Além disso, Feliciano também responde a ação penal pelo crime de estelionato, denúncia feita em 2009, antes de ele tomar posse como deputado federal. O processo foi remetido ao STF em razão do foro privilegiado.

Na ação, o deputado é acusado de obter para si a vantagem ilícita de R$ 13.362,83 simulando um contrato "para induzir a vítima a depositar a quantia supramencionada na conta bancária fornecida". A denúncia do MP do Rio Grande do Sul afirma que o parlamentar firmou contrato para ministrar um culto religioso, mas não compareceu.

O processo, de 261 páginas, está sob a relatoria do ministro Ricardo Lewandowski, e atualmente está em fase de depoimentos das testemunhas. O plenário do Supremo vai decidir se ele será ou não condenado.

O advogado Rafael Novaes da Silva afirmou que se trata de um "desacordo comercial". Segundo ele, Feliciano não pôde comparecer em razão de outros compromissos e, inicialmente, tentou devolver os valores recebidos, mas os organizadores não quiseram receber. Posteriormente, garante o advogado, os valores foram ressarcidos.

"Ele [Marco Feliciano] devolveu todos os valores. Acreditamos que a ação não vai prosperar", declarou.

Via G1

Reportar Erro
Funlec - Matriculas

Deixe seu Comentário

Leia Também

MS fica em 1º lugar em ranking que mostra taxa de investimentos
Política
MS fica em 1º lugar em ranking que mostra taxa de investimentos
Candidato Flávio Paiva
Política
Candidato a eleição em Bandeirantes precisará trocar de vice para concorrer
Sessão Ordinária da ALEMS
Política
Deputados votam projeto para que Estado use recursos como garantia em contratos de PPP
Vereadores votam PL para mulheres mastectomizadas realizarem reabilitação na rede SUS
Política
Vereadores votam PL para mulheres mastectomizadas realizarem reabilitação na rede SUS
Reunião aconteceu nesta segunda-feira na Fiems
Política
Longen quer parceria público-privada para ampliar vagas de creches na Capital
Projeto de lei propõe mudança de nome de Rio Verde de Mato Grosso para Rio Verde do Pantanal
Política
Projeto de lei propõe mudança de nome de Rio Verde de Mato Grosso para Rio Verde do Pantanal
Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump
Internacional
Irã ataca bases dos EUA no Catar e no Iraque
Senador Davi Alcolumbre, presidente da Casa
Política
Projeto para aumentar deputados federais será pautado no Senado
Plenário da Assembleia Legislativa de MS
Política
Lei de metas para o Orçamento de MS em 2026 deve ser votada nesta semana
João Alfredo Danieze -
Interior
TCE emite parecer pela reprovação das contas de 2023 da prefeitura de Ribas do Rio Pardo

Mais Lidas

Imagem Ilustrativa
Polícia
AGORA: Traficante morre ao enfrentar o Choque em casa recheada com drogas no Centenário
Nova lei proíbe músicas com apelo sexual em 'carretas da alegria' em Campo Grande
Política
Nova lei proíbe músicas com apelo sexual em 'carretas da alegria' em Campo Grande
Traficante que morreu ao peitar o Choque no Centenário tinha 23 anos
Polícia
Traficante que morreu ao peitar o Choque no Centenário tinha 23 anos
Criança de 5 anos cai de roda-gigante durante festa junina na Bahia
Brasil
Criança de 5 anos cai de roda-gigante durante festa junina na Bahia