“O socorro tem que ser agora, aquele povo não pode esperar mais”, disse o vereador, citando que o distrito é habitado principalmente por pescadores, os quais estão impossibilitados de pescar e garantir seu sustento por causa da decoada, fenômeno natural que ocorre durante as cheias e provoca a mortandade de peixes devido a baixa oxigenação da água do Rio Paraguai.
Marquinhos disse que a situação de Porto Esperança é ainda pior do que a de Albuquerque, distrito também sem a presença do poder público, uma vez que não tem acesso por estrada, dificultando o deslocamento para a cidade. “É uma situação crítica, a escola está debaixo de água e as pessoas não tem acesso a remédios e nenhum tipo de assistência”, apontou o vereador.
Descaso
Em aparte ao tema abordado por Marquinhos, o presidente da Câmara, Evander Vendramini (PP), propôs que o Legislativo faça uma visita a Porto Esperança, o mais breve possível, para levantar as demandas e encaminhá-las à prefeitura. O vereador Oséas Ohara (PMDB) considera a situação relatada pela imprensa “um descaso”, lembrando que em anos anteriores o distrito tinha médico e enfermeiro.
“Estamos regredindo no atendimento à população, em especial aos ribeirinhos”, criticou Oséas, observando que o município recebe recursos financeiros para promover a assistência social e atendimento médico na zona rural. O vereador João Bosco da Silva e Souza (PT) garantiu que o distrito será atendido em maio com a ação Povos das Águas. “A ação tem que ser agora, de imediato”, cobrou Oséas.
Com informações do jornal Capital do Pantanal.
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