O deputado estadual Coronel David (sem partido) repudiou na manhã desta terça-feira (16), comentários de algumas pessoas que usaram as redes sociais para criticar ação da polícia no caso da morte dos policiais civis Antônio Marcos Roque da Silva, de 39 anos, e Jorge Silva dos Santos, de 50 anos. As críticas foram feitas durante pronunciamento na sessão ordinária da Assembleia legislativa de Mato Grosso do Sul (Alems).
“Algumas opiniões que estão sendo veiculadas em redes sociais e até mesmo na imprensa, sobre o fato que levou à morte dos dois policiais civis na semana passada, digo a todos que eu aprendi com o meu pai que a gente não pode dar opinião naquilo que não tem pleno conhecimento. Por exemplo, eu não posso opinar sobre operação de coração porque eu não sou cirurgião cardíaco, não posso opinar sobre a construção de um prédio, porque eu não sou engenheiro, não sou arquiteto, não sou mestre de obra, não sou pedreiro”, exemplificou
E complementou a informação dizendo que “estranhamente pessoas que não tem conhecimento algum do cotidiano da atividade policial, nunca sentaram no banco de uma viatura, nunca sentiram o que os policiais sentem quando são acionados pelo 190, para atender uma ocorrência de alta complexidade, com trocas de tiros, com assalto a banco, não sabem a adrenalina do policial onde vai nesse momento.”
Para David, as pessoas precisam aprender a esperar as investigações. “Há pessoas que não dispõe de nenhum tipo de informação, mas se sentem especialistas de sentarem em frente de algum computador, ou a escreverem alguma matéria, algo que não lhes diz competência e que é um puro achismo do que aconteceu no dia. Reza prudência que em casos desse tipo é necessário que nós aguardemos o final da investigação para saber exatamente como é que se deu aquela situação que levou à morte dos dois policiais civis. Por isso, externo o meu repúdio, a minha tristeza, de ver pessoas já colocando senões no procedimento que foi realizado pelos
policiais civis quando sequer ao menos nós temos o final da investigação”, explicou.
Além disso, o deputado explicou que a Polícia Civil vem trabalhando muito nesse sentido. “Antes de tudo, nesse momento, devemos respeitar as famílias dos agentes que perderam a vida. Devemos respeitar a instituição, os profissionais da Segurança Pública que saem todos os dias de suas casas para proteger o cidadão que ele nem ao menos conhece e ele se arrisca até para fazer jus ao juramento que fez”, finalizou.
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