A prefeitura de Campo Grande publicou ontem a Resolução SESAU nº 949/2025, que atualiza a Relação Municipal de Medicamentos Essenciais (REMUME), documento que define quais remédios e insumos devem estar disponíveis à população nas unidades de saúde do município.
Entre as novidades, a resolução amplia o acesso a diversos medicamentos, que agora deverão estar padronizados em todas as unidades de saúde ou em locais específicos conforme demanda e presença de farmacêutico. Entre os itens incluídos estão:
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- Aciclovir 200 mg comprimido – para todas as unidades de saúde.
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- Carbonato de Lítio 300 mg comprimido – disponível em unidades com farmacêutico.
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- Ceftriaxona 1 g pó para solução injetável – para CRS, UPA, CEDIP, CTA e CAPS conforme demanda.
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- Gliclazida 30 mg comprimido – em todas as unidades.
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- Glicose 50 mg/ml solução injetável – disponível 24h e em unidades com horário estendido.
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- Levotiroxina sódica 25, 50 e 100 mcg comprimidos – padronizada em todas as unidades.
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- Loratadina 1 mg/ml solução – padronizada em todas as unidades.
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- Omeprazol 20 mg cápsula – em unidades de urgência e emergência.
A atualização também incluiu itens estratégicos, como Ácido Fólico em gotas, para prevenção de anemia em gestantes e crianças, e Carbonato de Cálcio, usado na prevenção de eclâmpsia.
Por outro lado, a resolução admite a remoção de alguns medicamentos da lista, como Isoconazol, Medroxiprogesterona e colírio de Dexametasona, em razão de sucessivos pregões fracassados ou desertos. Em certos casos, a gestão precisou recorrer a compras alternativas, como a substituição da Gentamicina oftalmológica por Tobramicina.
A publicação também ressalta que o acesso a medicamentos como Levofloxacino e Ácido Valpróico será restrito às unidades com presença de farmacêutico, garantindo segurança na dispensação.
Além disso, alguns medicamentos comuns na rede foram despadronizados por falta de eficácia comprovada ou questões de segurança:
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- Ranitidina (comprimido e injetável) – retirada total da rede.
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- Cinarizina e combinação Diosmina + Hesperidina – removidas por falta de evidências científicas ou efeitos colaterais.
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- Eritromicina – deixou de ser alternativa viável para pacientes alérgicos à penicilina.
A Resolução SESAU nº 949/2025 pode ser consultada na íntegra aqui:
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