A Motorola anunciou nesta terça-feira (18) em Londres o RAZR i, seu primeiro smartphone com processador Intel Atom (codinome Medfield). O aparelho virá com “bateria de duração 40% maior que o iPhone 4S”, acabamento de alumínio e uma tela que cobre quase toda a superfície frontal do telefone.
“Você tem a tela inteira na palma da mão”, disse Jim Wicks (abaixo), chefe de design da Motorola. O lançamento mundial será no começo de outubro em “mercados selecionados”, incluindo Brasil e México, além da Europa.
Preço? Nada divulgado ainda, mas o rumor – já ouvido antes no Brasil – é que o RAZR i virá com um valor agressivo e bastante abaixo dos aparelhos topo de linha (na média clássica de R$ 1.999). Será que a Intel vai subsidiar parte do valor? É a pergunta que ninguém responde – nem a Motorola, nem a Intel.
Vale lembrar que a Intel está fora do mercado de dispositivos móveis desde 2006, quando vendeu sua unidade dedicada para a Marvell em 2006 e agora tenta uma retomada com o processador Atom modificado para tablets e smartphones.
Numa comparação rápida, hoje o mercado de processadores para smartphones topo de linha é dominado pela Apple (com o chip desenvolvido para o iPhone 4/4S/5) e pela Qualcomm (Galaxy S III, HTC One, Nokia Lumia) – aqui, diferente do mundo dos PCs, a Intel é a nova competidora.
Nas especificações técnicas, o RAZR i usa um processador Atom single-core com tecnologia HT de “até 2 GHz“, tela de 4,3 polegadas com resolução qHD (540 x 960), câmera de 8 megapixels com disparo rápido (até 10 cliques por segundo) e, por enquanto, ainda roda Android 4.0, com previsão para atualização para 4.1 em breve. A bateria, segundo a fabricante, dura até 20 horas (2.000 mAH). Armazenamento interno: 8 GB + 1 GB de RAM.
O acabamento do RAZR i é em alumínio nas bordas e kevlar na parte traseira, como já ocorreu em outros aparelhos da linha RAZR. A tela é protegida contra respingos e usa vidro Corning Gorilla Glass para proteção contra quebras. A tela me parece o grande atrativo do RAZR i: grande, brilhante e que ocupa quase (não toda) a superfície do aparelho – 70% do dispositivo, na verdade. Na conectividade, 3G, Wi-Fi, Bluetooth e NFC.
Veja o hands-on mais detalhado.
Via Terra
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