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Empresa consegue financiamento para projeto de skate flutuante

04 novembro 2014 - 12h10Via Folha
Muitas coisas podem pairar no ar, incluindo helicópteros e aerodeslizadores (em inglês, hovercrafts). No entanto, há três décadas, engenheiros e cinéfilos aguardam algo a mais: um skate voador, como o que aparece no segundo filme da trilogia "De Volta para o Futuro".

Na obra, o adolescente Marty McFly viaja no tempo de 1985 a 2015 e usa uma prancha voadora para fugir de um bando de jovens agressivos. Desde então, gênios de garagem, professores de física e, recentemente, engenheiros do Google tentam copiá-lo.

Na Califórnia, Greg e Jill Henderson permitiram que um repórter subisse em um skate magnético que pode flutuar poucos centímetros acima de uma superfície de cobre. Os Henderson investiram todas as suas economias nessa tecnologia e esperam que ela fomente novas indústrias.

Dustin Rubio, 39, eletricista que cresceu praticando skate e viu a segunda parte de "De Volta para o Futuro" quando era adolescente, tem ambições mais modestas. Neste ano, Rubio usou "um soprador de folhas, pedaços de compensado, um tubo de PVC e adesivo de contato" para fazer um pequeno aerodeslizador usado por suas filhas na entrada de carros de sua casa em Napa, Califórnia. "Pensei apenas em fazer algo divertido."

A invenção de Rubio não é exatamente um skate voador. Bob Gale, que escreveu a trilogia "De Volta para o Futuro", disse que, em sua imaginação, o skate voador flutua em um campo magnético como trens de levitação magnética. Isso é dificílimo, sobretudo devido ao teorema de Earnshaw, segundo o qual não é fácil equilibrar ímãs que se repelem. Uma possível solução é usar um trilho para dar equilíbrio ao skate magnético.

Em 2013, Rich DeVaul, engenheiro do Google X, a divisão de pesquisa da empresa, e Dan Piponi, matemático do Google, conseguiram fazer um pedaço de carbono do tamanho de uma unha pairar sobre uma treliça de pequenos ímãs.

Eles acreditam que poderiam ter feito uma prancha de skate, porém não sabem se ela teria alguma utilidade. "Não tínhamos certeza de qual problema importante estávamos resolvendo, mas sabíamos que inexistem parques para skates voadores", disse DeVaul.

Por coincidência, os Henderson estão trabalhando nisso. Nos fundos de seu escritório, há um tubo de cobre cortado ao meio que poderá ser o primeiro parque para skates voadores. Eles se interessaram pela tecnologia de aerodeslizamento em 1989, após o terremoto em Loma Prieta, e imaginaram que, se fosse possível construir edifícios flutuantes, as cidades seriam mais resistentes a terremotos.

Há dois anos, os Henderson abriram a empresa Arx Pax, a fim de desenvolver tecnologias magnéticas e licenciamento de patentes. O Hendo Hoverboard ainda não está à venda. Mas os Henderson lançaram uma campanha para arrecadar US$ 250 mil no site de financiamento Kickstarter –e conseguiram mais de 170% do que almejavam com 40 dias restantes.

Gale disse que, quando ele e Robert Zemeckis escreveram a segunda parte de "De Volta para o Futuro", imaginaram um futuro com o centro das cidades voltado para pedestres e skatistas voadores.

No passado, Zemeckis disse durante uma entrevista que a tecnologia do skate voador era real, o que resultou em uma avalanche de cartas enviadas por garotos como Dave Mertes. Mertes, que hoje tem 36 anos e é estilista em Seattle, disse que ficou arrasado quando soube que Zemeckis não estava falando sério. "Quando o diretor do filme disse que o skate voador era algo real, fiquei obcecado para conseguir um."

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