Menu
Menu
Busca quarta, 25 de junho de 2025
TJMS Mulher - Jun25
Geral

"Baleia Azul": polícia faz perícia em celular de adolescente na Capital

Adolescente foi inclusa em grupo de suicídio integrado por pessoas de vários lugares do Brasil

27 abril 2017 - 17h26Da redação

A DEPCA (Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente) investiga a inclusão do número de uma adolescente, de 14 anos, em um grupo de automutilação e suicídio no WhatsApp. Segundo o delegado titular Paulo Sérgio Lauretto, o grupo é integrado por pessoas de vários lugares do Brasil e a menina teria sido inclusa por alguém desconhecido.

Questionado sobre a relação deste grupo com o jogo da Baleia Azul, que consiste em desafios que podem levar ao suicídio, o delegado explica que alguns indícios o levam a acreditar que são duas coisas diferentes, mas não destaca possibilidade de se tratar do jogo. “Em nenhum momento a adolescente disse que se tratava de um jogo e a descrição do grupo também não tinha nada que lembrasse o da Baleia Azul, mas vamos investigar”, explica o delegado.

Além disso, Lauretto conta que a menina foi adicionada no grupo no fim do ano passado e o jogo acabou “virando febre” no Brasil apenas há cerca de um mês. Em depoimento adolescente destacou que não sabe quem a colocou no grupo. Diz ainda que tentou por várias vezes sair, mas era adicionada novamente. Questionada as pessoas que integravam o grupo, ela contou que conhecia apenas uma menina que era da mesma escola que ela. O caso chegou até a DEPCA na última segunda-feira (24) após a mãe da menina começar a observar um comportamento diferente na filha.

 “Ela disse que a filha começou a agir estranho, ficar muito tempo reclusa no quarto, no escuro, mas não conseguia conversar com a menina. Foi quando percebeu cortes nos braços dela e quando perguntou o que era a menina disse que tinha sido o cachorro. A menina então passou a usar blusas de manga comprida para esconder os cortes”, detalha o delegado.

Lauretto conta ainda que o que chama a atenção é o fato de o grupo apresentar pouquíssimos contatos com DDD 67, ou seja, números de Mato Grosso do Sul. Ele não quis dar detalhes sobre os locais, mas salientou que são números de vários lugares do Brasil.

O celular foi encaminhado para a perícia e somente após as conversas serem materializadas, de acordo com o delgado, é que a polícia poderá analisar detalhadamente seu conteúdo e através dos números de telefone chegar até os integrantes do grupo. Os responsáveis podem ser indiciados por induzimento, instigação ou auxílio ao suicídio 

Reportar Erro
Funlec - Matriculas

Deixe seu Comentário

Leia Também

Giancarlo Josetti Sandim, o Gian Sandim -
Justiça
Com contas desaprovadas, Gian Sandim é obrigado a devolver R$ 185 mil ao Tesouro
Deputado estadual, Paulo Corrêa (PSDB)
Geral
Paulo Corrêa aposta na união do setor público e privado para o pleno emprego em MS
CREAS de Angélica terá atendimento fiscalizado pela Promotoria
Interior
CREAS de Angélica terá atendimento fiscalizado pela Promotoria
Foto: Álvaro Rezende/Secom
Geral
Famílias na Aldeia Água Funda recebem cartões do Programa Mais Social
Fachada da prefeitura de Campo Grande.
Justiça
Prefeitura pede na Justiça suspensão do reenquadramento da saúde por impacto financeiro
STF não tem data para novo julgamento
Cidade
Câmaras Municipais não têm poder para rever decisões dos Tribunais de Contas, decide STF
Motorista João Vítor Fonseca Vilela -
Justiça
Promotora diz que estudante assumiu risco de matar e defende júri popular
Bilhete de aposta da Mega-Sena
Geral
Mega-Sena não tem vencedores e prêmio sobe para R$ 40 milhões
Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul -
Interior
MP investiga Câmara de Ribas após empenho de meio milhão em verbas indenizatórias
Horóscopo do dia - Veja a previsão para o seu signo 25/6/2025
Geral
Horóscopo do dia - Veja a previsão para o seu signo 25/6/2025

Mais Lidas

Imagem Ilustrativa
Polícia
AGORA: Traficante morre ao enfrentar o Choque em casa recheada com drogas no Centenário
JD1TV: Tiktoker que denunciava gangues e policiais corruptos é morto ao vivo
Internacional
JD1TV: Tiktoker que denunciava gangues e policiais corruptos é morto ao vivo
Traficante que morreu ao peitar o Choque no Centenário tinha 23 anos
Polícia
Traficante que morreu ao peitar o Choque no Centenário tinha 23 anos
João Augusto Borges e sua filha, Sophie Eugênia Borges, de 10 meses, morta por ele
Polícia
JD1TV: Câmeras flagraram assassino queimando os corpos da esposa e da filha de 10 meses