Menu
Menu
Busca sexta, 26 de abril de 2024
Brasil

Admar Gonzaga vota contra a cassação da chapa Dilma-Temer no TSE

Gonzaga votou há pouco contra a cassação

09 junho 2017 - 16h49Agência Brasil

Alegando falta de provas e descartando o conteúdo das delações dos executivos da Odebrecht e dos marqueteiros João Santana e Mônia Moura, o ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Admar Gonzaga votou há pouco contra a cassação da chapa Dilma-Temer, vencedora das eleições de 2014. Com isso, o placar da votação passa a ser de 2 votos contra e 1 a favor da cassação.

“Diante disso, à míngua de um contexto probatório contundente diante da gravidade sustentada, não reconheço a prática de abuso de poder em decorrência dos fatos em análise”, disse Gonzaga em seu voto. “Não vislumbro a ocorrência de outros fatos que corroborem a destinação de fato abusivo”, reforçou.

No início do seu voto, Admar Gonzaga criticou o pedido de suspeição dele feito pelo vice-procurador eleitoral, Nicolao Dino. Para ele, o pedido é uma crítica aos advogados. “Não está em jogo aqui uma causa das eleições de 2010 que advoguei, e fiz com todo o esforço, e quando daqui sair, respeitada a quarentena, o farei novamente. Temos verificado essa astúcia de trazer, pouco antes da minha manifestação, uma espécie de constrangimento que eu não merecia. Esse comportamento tático não vai me constranger. Estou aqui revigorado para honrar os colegas [advogados] que estão aqui”, disse o ministro, que representa a classe dos advogados na composição da Corte.

Aos recusar a utilização dos depoimentos de executivos da empreteira Odebrecht e dos marqueteiros João Santana e Mônica Moura, Gonzaga alegou a preservação da segurança jurídica. “É preciso resguardar a segurança jurídica e política no exercício dos mandatos. É essencial conferir o mínimo de legitimidade aos exercentes do poder político, que não podem tomar decisões importantes com a espada de Dâmocles na cabeça, e uma espada que aumente de tamanho a cada dia”, disse o ministro.

Gonzaga reconheceu que os depoimentos das delações tratam de "fatos gravíssimos que merecem apuração", mas que não podem ser tratados nesta ação, "em respeito à regra da congruência".

Na sequência da sessão, deverão votar os ministros Tarcisio Vieira, Rosa Weber, Luiz Fux, e o presidente do tribunal, Gilmar Mendes, caso a votação esteja empatada.

Reportar Erro

Deixe seu Comentário

Leia Também

JD1TV: Incêndio em pousada mata 10 pessoas em Porto Alegre
Brasil
JD1TV: Incêndio em pousada mata 10 pessoas em Porto Alegre
IPCA-15 desacelera em abril, aponta IBGE
Economia
IPCA-15 desacelera em abril, aponta IBGE
Foto: Cristine Rochol/PMPA
Brasil
Inauguração de fábrica em MG marca retomada da produção de insulina no Brasil
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Cristiano Zanin
Brasil
Governo consegue liminar no STF para suspender prorrogação de desoneração da folha
Foto: Divulgação PF
Brasil
Agendamento online para emissão de passaporte é retomado pela Polícia Federal
Força Nacional estará presente no Enem dos Concursos
Brasil
Com Corumbá na lista, Força Nacional reforçará segurança no 'Enem dos Concursos'
Wladimir Costa -
Brasil
Ex-deputado federal é preso por violência política e ataques na internet
Votação aconteceu no Senado
Política
Senado aprova projeto que isenta do IR quem ganha até dois salários mínimos
Mais 29 casos do 8 de janeiro são votados no STF
Justiça
Defesas alegam ato pacífico, mas STF condena oito pessoas por atos antidemocráticos
Votação aconteceu no Senado
Política
PEC que criminaliza o porte de drogas independente da quantidade segue para a Câmara

Mais Lidas

Ronaldo Sorana
Entrevistas
JD1TV: Sicredi inaugura "super agência" na sexta
Instituto Paraná Pesquisas divulgou os resultados de uma pesquisa de intenções de votos para a Prefeitura de Campo Grande
Geral
Paraná Pesquisas mapeou eleição na Capital
Carlos Teixeira, de 13 anos, morreu depois de ser vítima de bullying
Polícia
Depois de fazer bullying e matar adolescente, "coleguinhas" de escola fogem de SP
Fachada do TCE-MS
Interior
TCE 'barra' chamamento público de R$ 12 milhões para gerenciamento de saúde em Selvíria