Diante da possibilidade de condenação no Supremo Tribunal Federal (STF), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) já se movimenta para levar sua defesa às cortes internacionais. Desde a abertura do inquérito pela Polícia Federal (PF), a equipe jurídica de Bolsonaro tem reunido uma série de argumentos que apontam para possíveis irregularidades no processo.
Entre os argumentos estão o cerceamento de defesa, prazos desiguais entre acusação e defesa, além de uma peça acusatória fundamentada em uma colaboração premiada considerada frágil especialmente por ter sido corrigida várias vezes pelo delator Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente.
Esses pontos estão sendo organizados para compor uma petição que será encaminhada ao Comitê Interamericano de Direitos Humanos, nos Estados Unidos, ou ao Comitê de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU), na Suíça.
Embora a estratégia da defesa não tenha a expectativa de reverter o resultado do julgamento no STF, os advogados acreditam que ela serve para expor o que Bolsonaro e seus aliados consideram um processo injusto. Além disso, o trâmite internacional costuma ser demorado.
Um exemplo é o caso do presidente Lula, que adotou abordagem semelhante e só obteve um parecer favorável do Comitê da ONU em 28 de abril de 2022. Na ocasião, o colegiado concluiu que o processo contra Lula violou seu direito à privacidade e seus direitos políticos, reconhecendo falhas no julgamento.
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Ex-presidente, Jair Bolsonaro (Ton Molina/STF)



