O Palácio do Planalto informou, na segunda-feira (10), que o presidente Jair Bolsonaro não vai comentar o vazamento de supostas conversas entre o ministro Sérgio Moro e procuradores da Lava Jato, divulgadas pelo The Intercept Brasil. Uma reportagem publicada pelo site de notícias revelou trechos de mensagens atribuídas a Moro e a membros da força-tarefa da operação que apontariam para uma suposta “colaboração proibida”, entre o então juiz federal da 13ª Vara Criminal Federal de Curitiba e os procuradores.
Bolsonaro e Moro deverão se reunir nesta terça-feira (11), no Planalto, para tratar do assunto. "Em relação às notícias referentes ao vazamento de informações sobre a operação Lava Jato, o presidente da República não se pronunciará a respeito do conteúdo de mensagens e aguardará o retorno do ministro Moro para conversar pessoalmente, em princípio amanhã", informou o porta-voz da presidência da República, Octávio Rêgo Barros.
Segundo o porta-voz, só a partir da conversa com Moro é que o presidente deverá definir o que fazer em relação ao caso, para que o episódio não atrapalhe os planos do governo de retomar a economia do país. "A importância [dessa reunião] é o presidente ouvir, do próprio ministro Sérgio Moro, sua percepção e, a partir dessa conversa, traçar linhas de ação e estratégias para avançar no sentido de que tenhamos o país no rumo certo, em particular, no tema economia e, obviamente, outros temas que possam tangenciar esse e que precisam ser solucionados o mais rapidamente possível", disse.
Sobre a eventual possibilidade de afastamento de Moro do cargo, Rêgo Barros foi taxativo: "jamais foi tocado neste ponto".
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