O presidente eleito, Jair Bolsonaro, disse neste domingo (16), em sua conta no Twitter, que o tema pena de morte não será debatido em seu governo. A afirmação foi feita após a publicação de reportagem pelo jornal O Globo neste domingo com o deputado federal reeleito Eduardo Bolsonaro (PSL-SP). Segundo a matéria, o filho do presidente eleito defendeu “a possibilidade de pena de morte para traficantes de drogas, a exemplo do que ocorre na Indonésia, e para autores de crimes hediondos”.
“Em destaque no jornal O Globo de hoje informou que, em meu governo, o assunto pena de morte será motivo de debate. Além de tratar-se de cláusula pétrea da Constituição, não fez parte de minha campanha. Assunto encerrado antes que tornem isso um dos escarcéus propositais diários”, escreveu Jair Bolsonaro em sua postagem.
Segundo a reportagem do jornal, Eduardo Bolsonaro disse que um plebiscito pode ser usado para consultar os brasileiros sobre o assunto. A Constituição trata a vedação à pena de morte como uma cláusula pétrea, que não pode ser mudada mesmo com uma proposta de Emenda à Constituição (PEC).
“Eu sei que é uma cláusula pétrea da Constituição, artigo 5º etc. Porém, existem exceções. Uma é para o desertor em caso de guerra. Por que não colocar outra exceção para crimes hediondos?”, disse o deputado ao Globo.
Deixe seu Comentário
Leia Também

Polícia Federal publica instrução normativa para controle de armas por CACs

Nova Lei de Cotas estipula critérios diferenciados para negros, indígenas e quilombolas

É hoje: R$ 2,50 pode virar R$ 250 milhões com sorteio da Quina de São João

Prefeito de Palmas, Eduardo Siqueira Campos, é preso durante operação da PF

Lei aprova uso de multas para custear CNH de pessoas baixa renda

Proposta para exame toxicológico para CNH A e B é vetada

Após morte de Juliana Marins, decreto sobre translado de corpos sofre alteração

Brasil receberá presidência do Mercosul em julho durante Cúpula em Buenos Aires

Autópsia revela causa da morte da brasileira Juliana Marins em vulcão na Indonésia
