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Cheio de amor para dar, bombeiro é acusado de namorar 18 mulheres ao mesmo tempo

Ele teria ainda noivado com pelo menos seis vítimas no mesmo ano e tem seis filhos com mulheres diferentes

16 março 2023 - 17h41Brenda Assis

O terceiro-sargento do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal (CBMDF), identificado como Raphael Martins Zille Ferreira, de 38 anos, está sendo acusado de cometer o crime de estelionato amoroso contra 18 mulheres. Ao menos cinco ocorrências contra ele foram registradas na Polícia Civil do DF (PCDF), as equipes policiais investigam ainda que ele chegou a noivar, simultaneamente, com seis mulheres em um ano.

Uma das vítimas, que procurou a delegacia, se relacionou com Raphael por cinco anos e tem uma filha com ele. Conforme o Metrópoles, Além de ter uma série de namoradas muitas na condição de noivas , o terceiro-sargento desenvolveu uma espécie de "pirâmide do amor", que funcionava com uso do dinheiro das vítimas. Ao pedir valores em espécie ou presentes para uma delas, o militar repassava os mimos para outra, e assim por diante.

Por exemplo: uma das vítimas contou ter comprado dois smartwatches a pedido do bombeiro. No entanto, ela descobriu que o militar havia dado os relógios de presente para outra namorada. Restaurantes e jantares caros, geralmente tinham a conta paga pela namorada que o acompanhava.

Além disso, o bombeiro construiu uma casa no Jardim Botânico e usou várias das namoradas para bancar benfeitorias no imóvel. Quase todo o acabamento teria sido financiado por algumas das mulheres, que acreditavam estar em um relacionamento sério e promissor.

Ameaça e coação - Quando uma das mulheres descobria as traições, o bombeiro se tornava ainda mais abusivo. De acordo com uma das vítimas, que demorou a se libertar do relacionamento, o terceiro-sargento fazia questão de frisar que tinha uma arma e uma grande coleção de facas.

Ao tentar terminar a relação, a vítima teria ouvido do militar: "Se você arrumar outro homem, vou te matar e te enterrar no quintal da minha casa".

As ameaças e coações ocorriam, quase sempre, pessoalmente, para evitar que as mulheres juntassem provas contra o bombeiro. Em algumas ocasiões, as vítimas eram vigiadas, perseguidas e tinham a casa rondada ou até invadida pelo militar.

A investigação do caso corre na Delegacia Especial de Atendimento a Mulher (Deam), onde cinco vítimas registraram ocorrência e prestaram depoimento.

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