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Helder Barbalho defende-se de delator sobre doações

14 abril 2017 - 13h57Exame

A Odebrecht cogitou não dar nada ao então candidato do PMDB ao governo do Pará, Helder Barbalho, depois de ele ter solicitado R$ 30 milhões para a sua campanha em 2014, disse em delação premiada o executivo Mário Amaro da Silveira. No final das contas, a campanha do peemedebista teria recebido R$ 1,5 milhão via caixa 2.

Em nota, o ministro da Integração Nacional negou que tenha cometido ilegalidades. Barbalho reafirma que todos os recursos que recebeu como doações para sua campanha em 2014 foram devidamente registradas junto ao TRE-PA, que aprovou todas as suas contas. Segundo a nota, ao longo da campanha de 2014, o então candidato teve encontros com representantes de empresas com o objetivo de obter doações legais.

Segundo a assessoria do ministro, a doação de R$ 1,5 milhão da Odebrecht corresponde à doação oficial registrada por Helder (R$ 1,2 milhão) e por Beto Salame (R$ 300 mil). Acrescenta ainda que Helder teve doação oficial de mais R$ 2 milhão da Braskem. “Estranhamente na delação não há referência à doação oficial, só a uma suposta doação via caixa 2”, diz a nota.

Silveira ocupou o cargo de diretor-superintendente da Odebrecht Ambiental no Estado do Pará, tendo concentrado suas atividades em uma empresa adquirida pela empreiteira, a Saneatins, que na época tinha a concessão do serviço de saneamento de cinco municípios paraenses.

Apelidado de “Cavanhaque”, Barbalho é um dos oito ministros do presidente Michel Temer que são alvos de inquéritos instaurados pelo ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), com base nas delações de executivos e ex-executivos da Odebrecht.

Em nota, a assessoria do ministro afirma que a conversa em São Paulo com o executivo da Odebrecht existiu sim, mas durou 10 minutos e foi apenas para apresentação. “Helder nunca pediu R$ 30 milhões ou quantia alguma.”

Afirmou que não tinha e não tem qualquer ingerência sobre a área de saneamento no município de Marabá. O ministro destacou ainda sua “estranheza” com o codinome “Cavanhaque”. “Em toda sua trajetória política, Helder Barbalho nunca usou cavanhaque”, diz a nota.

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