A líder rural Dilma Ferreira Silva, que atuava no Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) no Pará, é uma das vítimas de um triplo homicídio ocorrido na sexta-feira (22), em uma casa no assentamento Salvador Allende, zona rural de Baião e a 60 km de Tucuruí, no sudeste do Pará. As vítimas foram amarradas, amordaçadas e esfaqueadas, segundo as investigações.
Conforme o G1, o corpo de Dilma foi encontrado em uma cama. O maranhense Claudionor Amaro Costa da Silva, 42 anos, esposo dela, e um conhecido do casal, Hilton Lopes, 38 anos, foram encontrados mortos na entrada da residência, onde funcionava um mercado. A casa estava toda revirada, quando policiais da seccional de Tucuruí chegaram ao local.
A Secretaria de Estado de Segurança Pública (Segup) informou que as investigações devem ser conduzidas pela Superintendência de Tucuruí, com auxílio ao Núcleo de Apoio à Investigação.
As motivações do crime ainda estão sendo investigadas. Testemunhas disseram que viram seis homens chegarem no local do crime antes dos assassinatos.
De acordo com o MAB, Dilma era coordenadora regional do movimento, em Tucuruí. Segundo o movimento, em 2011 ela participou de uma audiência com a então presidente Dilma Rousseff, quando entregou documento pedindo um política nacional de direitos para os atingidos por barragens e atenção especial às mulheres atingidas.
Em nota, o movimento disse que o assassinato é um "momento triste para a história dos atingidos (...) que no dia de ontem celebravam o Dia Internacional da Água" e pediu apuração rápida das autoridades, além de medidas de segurança para os atingidos por barragens.
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Em 2011, a líder entregou um pedido de atenção as vítimas de barragens (Reprodução MAB)



