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MS foi 3º estado com mais mortes por conflitos indígenas no país em 2022

Entre os assassinatos, se destacam os da aldeia Guarani-Kaiowá, entre os meses de maio a dezembro

17 abril 2023 - 10h55Karine Alencar

Mato Grosso do Sul foi o 3º Estado com mais mortes por conflitos indígenas em 2022, é o que aponta o (CPT), Relatório da Comissão Pastoral da Terra, divulgado nesta segunda-feira (17). Entre os assassinatos, se destacam os da aldeia Guarani-Kaiowá, entre os meses de maio a dezembro.

Três dessas mortes ocorreram em ação de retomada da Tekoha Guapoy, no interior da Reserva Indígena de Amambai. No local, emboscadas e perseguições resultaram na morte de Vitor Fernandes, em 24 de junho de 2022, durante despejo ilegal executado pela Polícia Militar, em ação que deixou mais 15 pessoas feridas.

As outras vítimas foram Márcio Moreira e Vitorino Sanches, o segundo uma liderança assassinada no centro de Amambai e que já havia sobrevivido a outra investida similar enquanto dirigia pela estrada que dá acesso a Tekoha.

Crescimento de casos- O número de assassinatos por conflitos no campo no ano passado representou crescimento de 30,55% em relação a 2021 (36 mortes) e 123% em comparação com os dados registrados em 2020 (21 mortes).

Em âmbito Nacional, foram 553 ocorrências, que vitimaram 1.065 pessoas, 50% a mais do que o registrado em 2021 (368, com 819 vítimas). O cenário inclui assassinatos, tentativas de assassinato, ameaças, agressões, tortura e prisões.

Em 2022, 38% das 47 pessoas assassinadas no campo eram indígenas, o que totaliza 18 casos. Em seguida, aparecem trabalhadores em terra (9), ambientalistas (3), assentados (3) e trabalhadores assalariados (3). Além desses, as mortes do indigenista Bruno Pereira e do jornalista Dom Phillips, no Vale do Javari, no Amazonas, somam-se ao cenário crítico de vítimas dos conflitos agrários 2022.

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