O reajuste que reduz 5% a partir desta terça-feira (1º) o preço do gás natural vendido para as distribuidoras pela Petrobras faz parte das atualizações trimestrais previstas nos contratos com as empresa.
A redução chega aos consumidores de forma diferente nos estados, a depender dos contratos de concessão firmados, e não atinge o gás de cozinha (GLP).
Conforme levantamento de preços do Gás Natural Veicular através da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Atualmente, a média nacional de revenda é de R$ 4,88.
Em São Paulo, estado mais populoso do país, o reajuste chega primeiro aos grandes usuários, como indústrias, postos de GNV e usinas térmicas, já que o componente “custo do gás” é revisado a cada três meses, assim como é feito pela Petrobras.
Já para usuários residenciais e comerciais, o custo da molécula é corrigido por ano. Na capital paulista, por exemplo, as pessoas atendidas pela Companhia de Gás de São Paulo (Comgás) só vão sentir a diferença em seis meses, já que a empresa utiliza a data-base anual em maio.
A MS Gás, que fornece o gás natural em Mato Grosso do Sul, irá repassar o reajuste do preço de compra de gás somado à atualização anual da margem da distribuidora a partir de 15 de novembro. A previsão é de um reajuste de, no máximo, 3%.De acordo com a Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), as distribuidoras não têm qualquer ganho com o preço da molécula, isto é, o gás em si, e repassam integralmente qualquer reajuste de fornecimento.
Entretanto, a tarifa que chega ao consumidor é composta, além da molécula, pela tarifa de transporte, impostos e a margem de distribuição, que podem minimizar o repasse aos consumidores.
Os contratos da Petrobras com as distribuidoras vinculam a variação do preço do gás às oscilações do petróleo Brent e da taxa de câmbio. Segundo a companhia, no trimestre entre agosto e outubro, que foram referência para a redução, o petróleo teve queda de 11,5% e a moeda estadunidense valorizou 6,5%.
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