Uma idosa, de 60 anos, morreu depois de sofrer um mal súbito na mesma agência bancária que o ‘Tio Paulo’, do caso da tentativa de estelionato, faleceu, no Rio de Janeiro.
Conforme o jornal O Globo, o Itaú Unibanco lamentou "profundamente o ocorrido e presta sua solidariedade à família" através de nota.
A empresa afirmou ainda que "todos os protocolos de emergência foram imediatamente acionados, incluindo socorro médico". Bombeiros do quartel de Campo Grande chegaram a ser acionados por volta das 13h após a idosa sofrer o mal súbito no local.
Após o ocorrido, a unidade foi fechada durante o final de quarta e nesta quinta-feira. O banco destacou também que os funcionários foram acolhidos e também receberão todo apoio psicológico necessário.
‘Assina tio’ – Érika de Souza Vieira Nunes, que chegou a ser presa por tentativa de furto mediante fraude e vilipêndio a cadáver, levou seu tio, identificado como tio Paulo Roberto Braga, de 68 anos, a uma agência bancária para tentar fazer empréstimo de R$ 17 mil em nome dele. O caso aconteceu durante a tarde de terça-feira (16), em Bangu, na zona oeste do Rio de Janeiro.
Conforme as informações do g1, Érika seria cuidadora do tio e eles teriam ido, em comum acordo, até o banco para pegar o dinheiro. Porém, não tiveram sucesso pois funcionários desconfiaram da situação.
Nas imagens gravadas pelos funcionários, é possível ver que ela aparece segurando a cabeça de Paulo. Em determinado momento, a mulher simula conversar com o idoso. “Tio, tá ouvindo? O senhor precisa assinar. Se o senhor não assinar, não tem como. Eu não posso assinar pelo senhor, o que eu posso fazer, eu faço”, diz ela.
Durante o atendimento, a mulher ainda reclama do idoso, que estaria lhe dando “dor de cabeça”. “Assina para não me dar mais dor de cabeça, eu não aguento mais”, diz.
Como a situação estava ficando cada vez mais estranha, o SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) acabou sendo acionado, constatando que o idoso estava sem vida há algumas horas.
A polícia investiga o crime de furto mediante fraude ou estelionato. Imagens de segurança serão checadas para verificar se outras pessoas participaram da ação. O Instituto Médico Legal (IML), para onde o corpo foi levado, deve ajudar a esclarecer o caso.
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