Há exatos 35 anos, Geraldo Pinheiro, de 60 anos, ingressava no restaurante Cantina Romana de Campo Grande. Trabalhando como garçom todos esses anos, Geraldo contou ao JD1 parte de sua trajetória e sobre os laços que criou ao longo do tempo.
Era dia 01º de julho 1987, véspera de seu aniversário de 25 anos, quando Geraldo deu início a sua história em uma das casas mais tradicionais da Capital. Dedicado ao atendimento do público, o colaborador do restaurante conta que o atendimento faz toda a diferença e é por isso que usa de estratégias.
“Gosto de atender e servir aos clientes de maneira que eles se sintam únicos, como chamando cada um pelo nome e dando a atenção devida, seja em uma sugestão da casa ou um cortejo. Isso faz a diferença na hora de escolher onde ir com a família ou amigos”, disse ele sobre seu relacionamento com os clientes.
Durante os anos, Geraldo conta que além de vivenciar a evolução da casa, também pôde acompanhar as gerações de algumas famílias que frequentam há anos o restaurante.
“É incrível lembrar de algumas famílias que vinham à Cantina com as crianças, e hoje em dia essas crianças já são adultas, casadas e, muitas vezes, vêm com seus filhos. Tem uns casais que têm até netos já”, brincou ele e ainda acrescentou “As vezes encontro com alguns que me perguntam ‘lembra de mim quando eu era criança?’ e digo que é claro que me lembro. Mostro até as cadeirinhas que usavam, que hoje servem para os filhos deles”.
Ainda sobre os laços e amizades que fez na jornada de trabalho, o garçom relembra da vez que viajou de férias, e em meio a uma conexão em Brasília, vivenciou um episódio em que vários clientes estavam no mesmo voo.
“Quando entrei no avião começaram a me cumprimentar e falar ‘olha o Geraldo’. Nesse dia a comissária até perguntou quem eu era, e disse que eu estava no meu momento de ‘famoso’. Fiquei tão feliz de reencontra-los, pois quando trabalhamos com dedicação e carinho, somos correspondidos”, contou.
Trabalhando por anos nos dois horários do restaurante, almoço e jantar, atualmente o garçom trabalha apenas no período noturno. “Os anos vão passando, e algumas coisas mudam. Mas o que nunca muda, é o amor pelo o que faço e vou continuar fazendo com maior dedicação, como uma segunda família”, finalizou.
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