O BC parece estar tentando forçar os bancos a coibirem práticas de empréstimos de risco no sistema bancário em meio a crescentes preocupações sobre o endividamento excessivo. O rápido crescimento da segunda maior economia do mundo ao longo dos últimos quatro anos também alimentou temores sobre uma bolha do mercado imobiliário.
A importante taxa de recompra de sete dias abriu inicialmente em queda mas, em seguida, subiu para 8,9% em uma base média ponderada no meio da manhã desta segunda-feira, acima dos 8,21% de sexta-feira.
O banco central anunciou após o fechamento do mercado na sexta-feira que havia injetado 300 bilhões de iuanes (US$ 49,41 bilhões) através de operações de liquidez de curto prazo. A taxa de sete dias chegou a 10 por cento na sexta-feira, o maior nível desde junho.
O BC chinês também enfatizou que as reservas de caixa em excesso no sistema bancário - uma medida chave da liquidez - ficaram em mais de 1,5 trilhão de iuanes, nível elevado em termos históricos. Mas os investidores tiveram uma visão diferente.
"O banco central apareceu para ressaltar que as reservas de caixa são abundantes em comparação com os anos anteriores, mas o mercado tem se expandido rapidamente nos últimos anos e a demanda no mercado interbancário ultrapassou em muito os níveis dos anos anteriores", disse um operador de um grande banco comercial estatal.Reportar Erro
Deixe seu Comentário
Leia Também

Economia
Varejo brasileiro deve crescer 3,66% em 2026, aponta CNC

Economia
Anac aprova venda do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro/Galeão

Economia
Caixa paga Bolsa Família a beneficiários com NIS de final 3 nesta sexta

Economia
Vendas no comércio voltam a ganhar fôlego e crescem 0,5% em outubro

Economia
Beneficiários com NIS final 2 recebem Auxílio Gás nesta quinta-feira

Política
CCJ do Senado aprova fim da escala 6x1 e prevê jornada de 36h semanais

Economia
Governo confirma salário mínimo de R$ 1.621 em 2026

Economia
Brasileiros preferem presentes à transferência bancária, aponta pesquisa

Economia
Brasil registra recorde com 4,6 milhões de pequenos negócios em 2025

Economia

(Foto: reprodução) 



