Menu
Menu
Busca quarta, 11 de junho de 2025
GOV UEMS PantanalTech - Jun25
Economia

Aumenta em 3,6% número de empresas de alto crescimento; emprego e salário também estão maiores

19 novembro 2013 - 10h16Via Agência Brasil
A terceira edição da pesquisa Estatísticas do Empreendedorismo, divulgada nessa segunda-feira (18) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revela que havia um total de 34.528 empresas de alto crescimento (EAC) no país, em 2011, que empregavam 5 milhões de assalariados e pagavam, entre salários e remunerações, R$ 95,4 bilhões.

Os dados disponibilizados mostram que houve aumento de 3,6% no número de EAC em relação a 2010, além de incremento de 0,8% no pessoal assalariado ocupado e de 8,1% nos salários e remunerações pagos por essas empresas.

São consideradas EAC as empresas que têm mais de dez empregados e que mantiveram uma média de crescimento do pessoal assalariado ocupado de, pelo menos, 20% nos três anos anteriores. Do total de EAC, 34.106 eram empresas de alto crescimento orgânico (EAC orgânico), em que o aumento do pessoal assalariado resulta de novas contratações. Essas companhias cresceram de um ano para outro 3,8%.

Na avaliação do economista Cristiano Santos, coordenador da pesquisa do IBGE, o dado mais importante é a geração de novos postos de trabalho. “Se eu for fazer a comparação com as empresas que têm mais de dez empregados no Brasil, percebe-se que 7,7% das EAC são responsáveis por quase a metade da geração de novos postos”, disse.

Considerando todas as empresas existentes no país, observa-se que as 34.528 EAC foram responsáveis pela geração de 3,2 milhões de postos de trabalho entre 2008 e 2011, enquanto o restante – 98,5% – respondeu por 2,5 milhões de empregos. “Esse é um dado bastante grande, porque é muito concentrado. São empresas que estão crescendo rapidamente e acabam empregando muito mais que as outras. Esse é o dado mais importante, eu diria”.

O estudo revela que os 3,2 milhões de postos de trabalho assalariado criados pelas EAC, entre 2008 e 2011, corresponderam a 56% do total de empregos gerados por empresas com um ou mais trabalhador assalariado e a 67% dos postos gerados por empresas com mais de dez empregados.

O setor da construção civil continua sendo uma grande base para esse crescimento, principalmente nas regiões Norte e Nordeste, disse o pesquisador. Cristiano Santos lembrou que no período de 2008 a 2011, o crescimento no Brasil foi variado devido à crise financeira internacional iniciada nos Estados Unidos, e acabou sendo impulsionado pelo incremento de 7,5% do Produto Interno Bruto (PIB), registrado em 2010, que puxou as médias para cima.

De acordo com o estudo do IBGE, o pessoal assalariado nas EAC subiu, em média, 175,5%, entre 2008 e 2011. Isso comprova que essas empresas mantiveram um crescimento forte no período, apesar da crise externa, indicou o economista do IBGE.

Nas empresas de alto crescimento orgânico, a expansão do emprego foi 171,8%. Santos acrescentou que o fato de o pessoal ocupado ter crescido um pouco menos na EAC orgânico que na EAC total “significa que teve uma geração de postos de trabalho efetiva, baseada nessas empresas”.

Do ponto de vista dos setores que mais contrataram, Santos salientou que nas EAC orgânico, os destaques foram a construção civil e a atividade de serviços complementares, entre os quais serviços de consultoria e serviços prestados a outras companhias, como os de limpeza, por exemplo. No cômputo geral as empresas que lideraram o ranking de crescimento, no período, foram as ativas, o comércio, a indústria da transformação e a de construção.

A pesquisa mostra, ainda, que quase 60% das unidades locais de EAC orgânico estavam em regiões metropolitanas. Os números revelam a existência, em 2011, de 34.106 EAC orgânico com 70.605 unidades locais. O estado de São Paulo concentrava 30% das unidades locais e 31,2% do pessoal ocupado assalariado nas EAC orgânico.

Reportar Erro
Funlec - Matriculas

Deixe seu Comentário

Leia Também

Edição de junho do Café com Negócios discute futuro das empresas familiares na Capital
Economia
Edição de junho do Café com Negócios discute futuro das empresas familiares na Capital
Foto: Sebrae
Economia
Sebrae lança 'Movimento de Rua' em Campo Grande e Dourados
Foto: Divulgação
Economia
Queda do ICMS com gás boliviano preocupa o Estado
Mamão cai de preço em MS, mas frio encarece quiabo e abobrinha
Economia
Mamão cai de preço em MS, mas frio encarece quiabo e abobrinha
Inflação se mantém estável
Economia
Inflação oficial recua para 0,26% em maio deste ano, diz IBGE
Foto: Rovena Rosa
Economia
Petrobras abaixa os preços, mas postos não reduzem ao consumidor na Capital
Dia dos Namorados deve movimentar mais de R$ 384 milhões no comércio de MS
Economia
Dia dos Namorados deve movimentar mais de R$ 384 milhões no comércio de MS
Fernando Haddad
Economia
Governo prepara MP para recalibrar IOF e aumentar arrecadação
Foto: Reprodução
Economia
Preços de itens de festa junina variam mais de R$ 20 entre atacadistas
Presidente Lula está em agenda na França
Economia
Empresários franceses prometem a Lula investir R$ 100 bi no Brasil

Mais Lidas

Ele foi assassinado no meio da rua
Polícia
JD1TV: 'Ferrugem' é morto a tiros no Los Angeles
JD1TV AGORA: Motociclista atropela pedestres no Batistão; criança está entre as vítimas
Polícia
JD1TV AGORA: Motociclista atropela pedestres no Batistão; criança está entre as vítimas
Horóscopo do dia - Veja a previsão para o seu signo 9/6/2025
Geral
Horóscopo do dia - Veja a previsão para o seu signo 9/6/2025
Gêmeos Rafael Muler Passos e Alexandre Muler Passos, de 31 anos -
Polícia
Após quase 5 anos foragido, "Magrão" é preso por assassinato de irmãos gêmeos na Capital