Dos R$ 2,15 bilhões ofertados ao mercado, o Banco Central (BC) informou que vendeu R$ 900 milhões em reservas internacionais com compromisso de recomprá-las mais adiante. Os leilões aconteceram no início da tarde desta sexta-feira (31), com o objetivo de segurar a alta da moeda americana.
De acordo com o BC, a taxa de corte do leilão foi de R$ 4,14. O montante, no entanto, não ampliará o total de dólares injetados no mercado.
Os leilões ajudarão o BC a rolar (renovar) contratos de leilões com compromisso de recompra que venceriam no início do próximo mês.
Com os leilões, os dólares das reservas internacionais, que voltariam para o BC em 5 de setembro continuarão no mercado. Uma parte circulará até 5 de novembro, e outra, até 4 de dezembro.
Caso os contratos não fossem renovados, a oferta da divisa diminuiria, pressionando a cotação do dólar ainda mais para cima.
Turbulência do mercado financeiro
Os leilões foram anunciados na última quarta-feira (28), dia em que o dólar fechou no segundo maior nível desde a criação do real: R$ 4,15.
A cotação está sendo influenciada pela turbulência do mercado financeiro à medida que as eleições de outubro se aproximam.
Hoje, a cotação da moeda norte-americana está em baixa, próximo de R$ 4,12. Às 13h, após os leilões do BC, o dólar registrava queda de 0,42%.
Na quinta-feira (30), o BC também interveio para conter a disparada do dólar com leilão de US$ 1,5 bilhão em contratos de swap cambial – equivalente à venda de dólares no mercado futuro.
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Hoje a moeda norte-americana está cotada em R$ 4,12 (Agência Brasil)



