O Custo Operacional Efetivo (COE) da avicultura brasileira subiu 2,44% no acumulado do primeiro quadrimestre de 2016 e o Custo Operacional Total (COT), 1,62%, considerando-se a “média Brasil”, que engloba os estados de Minas Gerais, São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Bahia e Goiás, segundo levantamento elaborado pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) em parceria com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).
Para a agroindústria, os elevados preços dos insumos para nutrição animal (milho e farelo de soja) preocupam. Além disso, grande parte das empresas enfrentam dificuldades para encontrar milho disponível para compra. A saída para algumas indústrias foi importar o grão da Argentina e do Paraguai nos primeiros meses de 2016.
Principal componente da ração avícola, o milho registrou valorização de 110% em maio, em relação ao mesmo período do ano passado, na média das regiões acompanhadas pelo Cepea (valores deflacionados). A forte alta se deve à menor oferta do grão disponível no mercado interno, reforçada pelo bom desempenho das exportações diante do dólar valorizado.
Ainda segundo informações do Cepea/CNA, a demanda brasileira pela carne de frango ficou abaixo da esperada nos primeiros meses de 2016. Com isso houve excesso de oferta de carne no mercado atacadista, pressionando as cotações. Dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) mostram que o volume resultado do abate de animais nessa mesma comparação aumentou 3,1%.
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