Os custos de produção da soja, milho e feijão registraram aumento de 15 a 20% na safra 2015/16 em relação à safra anterior. Os dados fazem parte de um projeto elaborado pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), que indicaram a alta foi motivada pela alta dos preços do adubo, defensivos agrícolas e sementes.
Ainda de acordo com a CNA, a quebra de safra provocada principalmente pelas perdas das áreas de sequeiros e em menor participação das áreas irrigadas também reduziu a rentabilidade dos produtores.
Os produtores de grãos de Cristalina (GO) relataram que a rentabilidade da produção na última safra foi prejudicada, por conta dos problemas ocorridos pela estiagem. Em Unaí (MG), a safrinha e a safra de verão também foram impactadas pela seca. “Algumas plantações de milho safrinha e feijão nessas regiões foram afetadas, mas ainda assim, os produtores conseguiram pagar os custos de produção”, afirmou o assessor técnico da Comissão Nacional de Cereais, Fibras e Oleaginosas da CNA, Alan Malinski.
Os técnicos do Campo Futuro constataram que os produtores dessas duas regiões são tecnificados e capacitados para produzir em áreas irrigadas. “Uma plantação com esse sistema produz de 20 a 30 sacas, por hectare, a mais do que a de sequeiro. Desta forma, a produção em lavouras irrigadas trazem maior segurança aos produtores principalmente em períodos de estiagem, como a que ocorreu na safra atual”, disse o assessor.
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