De acordo com a agência, os brasileiros ficaram, em média, 18,27 horas no escuro no ano passado. O número ultrapassa o limite considerado aceitável pela reguladora, estipulado em 15,18 horas.
O desempenho das elétricas em 2013, porém, foi ligeiramente melhor do que em anos anteriores.
Em 2012, os consumidores ficaram desatendidos, em média, por 18,67 horas. Em 2011, 2010 e 2009 a média foi de 18,40 horas, 18,42 horas e 18,77 horas respectivamente.
Quando as empresas descumprem os indicadores de qualidade adotados pela agência têm de pagar compensações aos usuários. Apenas em 2013, as elétricas tiveram de gastar R$ 346 milhões em reembolsos para os seus consumidores.
Pelas regras da agência, as empresas devem devolver os valores para os clientes afetados na forma de créditos na conta de luz.
O débito é feito automaticamente dois meses após a ocorrência do problema, sem que haja necessidade de manifestação dos usuários.
Em 2012, a compensação aos consumidores foi de R$ 437,8 milhões, e em 2011, de R$ 397,2 milhões. Em 2010, também houve descumprimento de meta, mas nesse período ainda não havia o ressarcimento – as empresas eram multadas.
No escuro
Outro dado usado pela Aneel para avaliar a qualidade do serviço de distribuição de energia controla a quantidade de interrupções percebidas pelos brasileiros.
Os dados de 2013 revelam que ocorreram, em média, 10,49 falhas no sistema, enquanto o limite é de 12,47.
Todos os parâmetros usados pela Aneel partem de cálculos e estudos feitos pela própria agência e podem variar a cada ano.
Os números usados e as metas também variam de empresa para empresa e, numa mesma empresa, por região da cidade atendida.
Os dados de qualidade da reguladora em 2013 mostram que a concessionária que mais teve de pagar compensações para seus clientes foi a Celg (GO), R$ 55,7 milhões.
A segunda foi a Light (RJ), com R$ 45,5 milhões, e a terceira foi a Coelba (BA), que devolveu R$ 24,5 milhões.
A Eletropaulo ficou em sétimo lugar, tendo de desembolsar R$ 15,8 milhões após falhas no fornecimento.
Telefonia
No setor de telefonia, a Agência Nacional de Telecomunicações afirmou nessa terça-feira (20) que pretende impor novos compromissos para as empresas de telecomunicações em julho ou agosto.
As metas devem focar qualidade, área de cobertura, atendimento a pequenas localidades do país e atendimento ao consumidor.Reportar Erro
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(Foto: reprodução) 



