O empresário Eike Batista, do Grupo EBX, já teve seu reinado de mais rico do Brasil superado por Jorge Paulo Lemann, da InBev, mas uma mudança no cálculo do ranking de bilionários da Bloomberg fez com que ele perdesse mais uma posição.
De acordo com a lista divulgada na quinta-feira, Batista teve sua fortuna reduzida em US$ 6,8 bilhões por causa de cláusulas da venda de parte da EBX para o fundo Mubadala Development, de Abu Dhabi.
Segundo a publicação, o contrato de venda de 5,63% por US$ 2 bilhões obriga Eike a ceder um número não especificado de ações caso não entregue um retorno anual de pelo menos 5% ao fundo de investimentos. As garantias aos investimento fizeram o valor da EBX ser reavaliado.
Com isso, a fortuna estimada do empresário caiu de US$ 19 bilhões para US$ 12,7 bilhões. A diferença fez com que Batista despencasse no ranking mundial, de 36º para 73º mais rico do mundo. No Brasil, ele passou para o terceiro lugar, atrás de Lemann, avaliado em US$ 18,9 bilhões, e de Dirce Camargo, com US$ 13,4 bilhões. Dirce herdou o conglomerado Camargo Corrêa em 1994.
Apenas em 2012, Batista teve sua riqueza reduzida em US$ 9,8 bilhões - a maior queda de todo o ranking da Bloomberg no período. A EBX se recusou a comentar o novo cálculo. Em 30 de novembro, quando perdeu o posto de mais rico do Brasil, o empresário afirmou à agência que "o Brasil merece ter mais brasileiros na lista (de mais ricos do mundo)".
Via Terra
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