O dado divulgado nesta sexta-feira pela Fundação Getulio Vargas (FGV) ficou acima da expectativa em pesquisa da Reuters, de alta de 1,55%, de acordo com a mediana de 28 projeções.
Em relação à segunda prévia de março, o indicador também mostrou aceleração da alta, após avanço de 1,41% na apuração anterior.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede a variação dos preços no atacado e responde por 60% do índice geral, teve alta de 2,20% em março, ante avanço de 0,27% no mês anterior.
O destaque ficou para o avanço de 6,16% dos produtos agropecuários, após recuo de 0,61% em fevereiro.
Os preços altos dos alimentos pressionaram o IPCA-15 de março a uma alta de 0,73%, acumulando em 12 meses 5,90%, em meio a incertezas que ainda persistem sobre a continuidade do repasse das altas vistas no atacado.
Já o Índice de Preços ao Consumidor, com peso de 30% no IGP-M, acelerou a alta para 0,82%, ante 0,70% em fevereiro.
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), por sua vez, registrou elevação de 0,22%, desacelerando ante alta de 0,44% vista anteriormente. O INCC responde por 10% do IGP.
A preocupação com a inflação alta tem sido uma constante neste ano. Na quinta-feira, o Banco Central piorou bastante sua projeção para o IPCA deste ano, para 6,1% pelo cenário de referência, aproximando-se ainda mais do teto da meta do governo, de 4,5%, com margem de dois pontos percentuais para mais ou menos.
O IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de energia elétrica e aluguel de imóveis.Reportar Erro
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(Foto: reprodução) 



