É a terceira vez que o magistrado autoriza o Citibank a efetuar pagamentos de títulos da dívida. Isso já aconteceu no fim de julho e em setembro, com dois títulos diferentes.
O Citibank é o agente de pagamentos da dívida emitida em Buenos Aires, e o banco argumentou que, caso não fosse autorizado a girar o dinheiro, poderia perder a licença para operar no país.
Depois de dar um calote em toda a sua dívida em 2001, a Argentina os procurou para tentar chegar a um acordo. Em 2005, a maioria dos credores aceitou trocar os títulos pré-calote por novos, de valores mais baixos, e voltaram a receber desde então. Os que não entraram no acordo procuraram a Justiça dos EUA.
Em junho, Griesa proibiu que os bancos pagassem aos credores que já vinham recebendo até que a Argentina acertasse sua dívida com os que tinham ficado de fora do acordo e, por isso, não recebem desde 2001. Como o país não entra em acordo com esses credores, o impasse se estende desde junho.
Apesar de o juiz ter permitido ao Citibank girar o dinheiro dos títulos que foram emitidos pela lei argentina, os credores do resto do mundo continuam sem receber.
Há uma chance para que as partes se entendam no ano que vem, quando vence uma cláusula da dívida reestruturada que garante aos credores que aceitaram os novos títulos sempre a melhor oferta de pagamento da Argentina.
O juiz Griesa adiou um encontro entre os advogados dos fundos abutres e a Argentina que estava marcado para dezembro para o ano que vem, sem data definida ainda.Reportar Erro
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