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Economia

Longen alerta para sétima alta consecutiva da Selic

"Há empresas que não conseguem mais rolar dívidas, e isso coloca em risco toda a cadeia produtiva", avaliou o presidente da Fiems

19 junho 2025 - 11h12Sarah Chaves, com Fiems

O Comitê de Política Monetária (Copom) definiu a taxa básica de juros que aumentou a Selic de 14,75% para 15% ao ano, que na visão do presidente da Fiems, Sérgio Longen, agrava a perda de competitividade da indústria brasileira.

Essa é a sétima alta consecutiva da Selic desde setembro de 2024. “É um cenário desanimador. Já enfrentamos uma concorrência acirrada com países asiáticos, e agora estamos perdendo espaço até mesmo para produtos norte-americanos e europeus. Com essa taxa de juros elevada, o Governo Federal está claramente desestimulando os investimentos no Brasil”, avaliou Longen.

Atualmente, muitas empresas estão arcando com juros na casa de 20% ao ano, aumentos os riscos para quem precisa recorrer ao crédito, comprometendo a saúde financeira de negócios em diferentes setores.
 
“Com essa taxa, é natural que vejamos um aumento de pedidos de recuperação judicial. Há empresas que não conseguem mais rolar dívidas, e isso coloca em risco toda a cadeia produtiva”, alertou.
 
Longen também chamou atenção para o impacto fiscal das decisões do Banco Central. “A cada ponto percentual que a Selic sobe, o Governo Federal gasta cerca de R$ 50 bilhões a mais por ano com o pagamento de juros da dívida interna. Não existe sistema tributário que sustente esse custo sem comprometer ainda mais a economia”.
 
Além da alta dos juros, ele também critica o recente aumento do IOF. "Já usaram como desculpa a inflação, depois foi a guerra na Ucrânia, agora é o conflito entre Irã e Israel. Enquanto isso, a taxa de juros sobe de forma contínua e as empresas seguem asfixiadas”, finalizou.
 

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