Um Fiat Uno Mile prata foi amassado no fim da manhã deste sábado (16) pelos arcos, símbolo das Olimpíadas, na cidade de Bataguassu. A decoração estava presa no poste de energia. O carro também ficou com arranhões. Marcia, 53 anos, registrou boletim de ocorrência para preservar seus direitos. O município foi o último a receber a tocha olímpica em Mato Grosso do Sul e seguiu a linha de protestos durante o percurso. Na revista Exame, o economista Andrew Zimbalist, uma das maiores autoridades mundiais em grandes eventos esportivos e seu consequente retorno econômico, afirmou que os gestores públicos perceberam que as Olimpíadas não compensam.
O custo das Olimpíadas do Rio de Janeiro seria algo entre 15 bilhões e 20 bilhões de dólares, mas este valor já ficou para trás. Para o economista, o dinheiro gasto na modernização do aeroporto e na expansão do metrô será bem investido, porém, o restante seria mais bem aplicado em áreas como saúde e educação. “Em geral, não há benefícios econômicos em sediar os Jogos Olímpicos. As cidades-sede endividam-se durante a preparação e depois passam dez, 20 ou 30 anos pagando a conta e por um longo tempo, os governos se veem obrigados a diminuir os gastos e a aumentar impostos”, analisou.
Reportar ErroDeixe seu Comentário
Leia Também

Bancos passam a oferecer Pix Automático a partir desta segunda

Para Cláudio Mendonça 'Movimento de Rua' do Sebrae mostra a "força do coletivo"

Pagamento do Bolsa Família e do Auxílio Gás de junho começa dia 16

Comércio tem queda de 0,4% em abril, depois de três altas

Edição de junho do Café com Negócios discute futuro das empresas familiares na Capital

Sebrae lança 'Movimento de Rua' em Campo Grande e Dourados

Queda do ICMS com gás boliviano preocupa o Estado

Mamão cai de preço em MS, mas frio encarece quiabo e abobrinha

Inflação oficial recua para 0,26% em maio deste ano, diz IBGE
