A média diária das exportações na semana passada ficou em US$ 973,6 milhões. O número é 35,9% inferior ao registrado na primeira semana do mês, quando as vendas bateram recorde e atingiram US$ 1,5 bilhão em função da exportação de uma plataforma de petróleo. Na verdade, a plataforma não sairá do Brasil. Trata-se de um tipo de operação em que plataformas são adquiridas por subsidiárias da Petrobras no exterior por meio do Regime Aduaneiro Especial de Exportação e Importação de Bens Destinados à Produção e à Exploração de Petróleo e Gás (Repetro), que permite pagar menos impostos.
Graças ao impacto da operação com a plataforma de petróleo uma semana antes, a comercialização de manufaturados caiu 56,4% na segunda semana de outubro. Também contribuíram para o recuo o açúcar refinado, os veículos de carga, o etanol e os motores e geradores elétricos. A venda de produtos de menor valor agregado também sofreu queda, de 19,3%, em função de minério de ferro, petróleo bruto, milho em grão e algodão. Os semimanufaturados foram o único grupo a registrar aumento nas vendas na comparação semanal, de 31,3%. O aumento foi puxado por açúcar bruto, celulose, óleo de soja bruto e ouro semimanufaturado.
Do lado das importações, a média diária ficou em US$ 829,7 milhões, 21,5% inferior ao US$ 1 bilhão da primeira semana do mês. O recuo é explicado, principalmente, pela diminuição nas aquisições de combustíveis e lubrificantes, aparelhos eletroeletrônicos, adubos e fertilizantes e siderúrgicos.Reportar Erro
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(Foto: reprodução) 



