O Produto Interno Bruto (PIB) recuou 0,6% entre o primeiro e o segundo trimestre do ano. Com esse resultado, as riquezas geradas pelo País no período somaram R$ 1,530 trilhão. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (31).
Na comparação com o segundo trimestre de 2015, o resultado foi negativo em 3,8%. Esse desempenho, no entanto, é melhor do que a previsão de parte dos agentes do mercado financeiro, que previam uma retração acima de 4%. Economistas também reforçam que, apesar da queda registrada no período, parte dos indicadores que compõe o PIB apresentou melhora.
Os investimentos, por exemplo, medidos pela Formação Bruta de Capita Fixo (FBCF), registraram alta de 0,4% no segundo trimestre frente ao primeiro. Com isso, puseram fim a uma sequência de quedas que já durava 10 trimestres consecutivos de queda, desde setembro de 2013. O avanço do FBCF é condição essencial para o Brasil voltar a crescer.
A indústria também apresentou resultado positivo no período. Após cinco trimestre consecutivos de queda, registrou alta de 0,3% contra o primeiro trimestre do ano. Esse resultado mostra o retorno da confiança dos empresários, que estão produzindo mais diante da expectativa de um futuro melhor para a economia.
Produtos brasileiros no exterior
Outra contribuição favorável veio das exportações, que apresentaram alta de 0,4% na comparação com o primeiro trimestre do ano. A expectativa, inclusive, é de que em 2016 a balança comercial fique no azul em torno de US$ 50 bilhões, um valor recorde, se confirmado.
Os resultados do período, no entanto, trouxeram alguns índices negativos. A agropecuária, por exemplo, apresentou retração de 2% entre o primeiro e o segundo trimestre. Ainda pela ótica da produção, os serviços também registraram queda de 0,8%. Ambos os dados vieram em linha com o que esperava o mercado financeiro.
No grupo classificado como despesa, mas que também ajudam a compor o PIB, o consumo das famílias deu contribuição negativa ao registrar retração de 0,7%. No mesmo grupo, é medido o gasto do setor público, que, no período, retraiu-se 0,5%.
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