O Procon/MS realizou mais uma pesquisa de preços de combustíveis na Capital, o mais amplo levantamento, que atingiu 82 postos de abastecimento, equivalentes a mais 60% dos estabelecimentos. Os dados foram coletados na última segunda-feira, dia 18.
Considerando a média geral de preços, e comparando com a pesquisa realizada em 15 de junho, o Procon identificou aumento de + 6% para as gasolinas comum e aditivada e para o etanol. Já no diesel, não houve variação significativa de preço.
A gasolina comum mais barata está sendo vendida por R$ 2,469, enquanto que a mais cara foi encontrada por R$ 2,819), o que significa variação de 14,18%.
Na aditivada, os preços variam em 12,85%, com o preço mais baixo em R$ 2,569, e o mais alto em R$ 2,899.
"No caso do etanol, apesar de pesquisarmos uma quantidade enorme de postos, nenhum apresentou preço abaixo dos R$ 2,00, sendo a mais barata achada por R$ 2,019 e a mais cara por R$ 2,199", revela o superintendente do Procon, Lamartine Ribeiro.
Na análise do Procon, os resultados mostram que, mesmo considerando a gasolina mais cara em comparação com o etanol mais barato, ainda assim não compensaria abastecer com etanol. "O etanol chega a representar 71,62% do preço da gasolina, quando, para compensar, essa equivalência de preço não poderia ultrapassar os 70%", orienta o superintendente.
Lamartine alerta que a situação ficaria ainda pior se, ao contrário, for considerada a gasolina com preço mais em conta, em comparação com o etanol mais caro. "Neste cenário, o etanol chega a valer mais que 89% do preço da gasolina, ou seja, muito distante dos 70%, indicando que o prejuízo ao consumidor desavisado poder ser muito grande".
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