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Produção industrial de MS permanece estável

A sondagem industrial foi realizada pelo Radar Industrial da Fiems junto a 74 empresas

26 março 2019 - 12h15Da redação com assessoria

A produção industrial sul-mato-grossense permanece estável em fevereiro de 2019, de acordo com a sondagem industrial realizada pelo Radar Industrial da Fiems junto a 74 empresas no período de 1º a 19 de março deste ano. Pelo levantamento, em fevereiro, 58,1% das empresas industriais de MS apresentaram estabilidade na produção, enquanto as empresas com expansão responderam por 14,9% do total.
 
“Esses resultados, quando comparados com o mês anterior, sinalizam uma redução no ritmo de crescimento da atividade. Em janeiro, as empresas com aumento na produção respondiam por 21,4%, enquanto aquelas com estabilidade representavam de 41,4%. Contudo, ainda assim o índice de evolução da produção em fevereiro ficou acima da média histórica observada para o mês em 2,5 pontos”, comentou o coordenador da Unidade de Economia, Estudos e Pesquisas da Fiems, Ezequiel Resende.
 
Ainda de acordo com ele, em fevereiro a ociosidade média na indústria ficou em 34% contra 33% de janeiro. “Somado a isso, o índice de utilização fechou o mês em 45,3 pontos, resultados abaixo dos 50 pontos sinalizam que a utilização da capacidade instalada foi inferior ao que era esperado para o período. Por fim, a sondagem mostrou que, em fevereiro, a utilização da capacidade instalada ficou abaixo do usual para 29,7% dos respondentes, igual ao usual para 56,8% e acima para 9,5%”, relatou.

Expectativa
 
Com relação ao índice de expectativa do empresário industrial, Ezequiel Resende detalha que, em março, 57,3% das empresas esperam aumento na demanda nos próximos seis meses, enquanto para o mesmo período 8,1% preveem queda e 48,6% do total respondeu que manterá estável.
 
Já sobre o número de empregados 12,2% das empresas responderam que esperam aumento nos próximos seis meses, enquanto 6,8% apontaram que esse número deve cair e 79,7% esperam manter o quadro de funcionários estável. Sobre alta das exportações  6,8% das empresas acredita que sim,  4,1% acreditam que deva ocorrer queda e 16,2% preveem estabilidade. 68,9% disseram que não exportam.
 
Sobre a intenção de investimento do empresário industrial, em março o índice alcançou 60,4 pontos, indicando redução de 1,9 ponto sobre o mês anterior. “Condição influenciada, principalmente, pela diminuição na participação das empresas que disseram ter certeza quanto à realização de investimentos nos próximos seis meses, que caiu de 15,7% para 10,8%. Somado ainda ao aumento na participação das empresas que disseram que provavelmente não investirão, saindo 30% para 32,4%”, explicou o coordenador.
 
ICEI
 
O Índice de Confiança do Empresário Industrial de MS (ICEI/MS) alcançou em março 64 pontos, indicando um recuo de 5,3 pontos, quando comparado com o mês anterior. “Registrando, deste modo, a 2ª queda consecutiva após um período de forte alta acumulada entre os meses de outubro de 2018 e janeiro de 2019. Contudo, o atual resultado encontra-se 2,8 pontos acima do registrado em março do ano passado e 7,8 pontos acima da média histórica registrada para o mês”, detalhou o economista.
 
Em março, 6,8% dos respondentes consideraram que as condições atuais da economia brasileira pioraram, no caso da economia estadual, a piora também foi apontada por 6,8% dos participantes e, com relação à própria empresa, as condições atuais estão piores para 12,2% dos respondentes. Além disso, para 48,6% dos empresários não houve alteração nas condições atuais da economia brasileira, sendo que em relação à economia sul-mato-grossense esse percentual foi de 59,5% e, a respeito da própria empresa, o número chegou a 51,4%. 
 
Para 40,5% dos empresários as condições atuais da economia brasileira melhoraram, enquanto em relação à economia estadual esse percentual chegou a 29,8% e, no caso da própria empresa, o resultado foi de 32,4%. Já os que não fizeram qualquer tipo de avaliação das condições atuais da economia brasileira, estadual e do desempenho da própria empresa responderam igualmente por 4,1%.

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