Os sul-mato-grossenses encerrarão o mês de março pagando R$ 5.560.322.114,13 em tributos, R$ 2.072,00 por pessoa, tendo como base a estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2.682.386 habitantes no Estado. O valor representa R$ 643.616.734,88 a mais que o mesmo período do ano passado, segundo a Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG), que utiliza a previsão do Impostômetro - equipamento instalado na fachada da entidade para conscientizar a população sobre o quanto ela paga de carga tributária.
No âmbito municipal, a arrecadação da também é maior. Os campo-grandenses desembolsarão, até o final de hoje, R$ 260.779.585,64, valor R$ 28.252.526,73 superior ao de 2016. Na arrecadação federal, março encerrará com R$ 564.176.718.874,04 pagos aos cofres públicos, R$ 53.843.896.220,64 a mais que os três primeiros meses do ano passado.
Para o presidente da ACICG, o aumento comprova mais uma vez que o Brasil está entre os 30 países com a maior carga tributária. “Segundo um estudo do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação, nosso país proporciona o pior retorno dos valores arrecadados em prol do bem estar da sociedade. Além disso, os números mostram que a arrecadação de impostos está desproporcional ao que vem acontecendo no faturamento das empresas, devido ao desaquecimento da economia", avalia João Carlos Polidoro.
O representante ainda reforça que os altos impostos emperram a evolução do setor produtivo e impactam toda a população. “Ela precisa cobrar, de todos os seus representantes, saúde, educação, segurança, transporte e infraestrutura dignos de primeiro mundo, pois os impostos que pagamos correspondem ao mesmo patamar de países desenvolvidos”, finaliza Polidoro.
Deixe seu Comentário
Leia Também

Edição de junho do Café com Negócios discute futuro das empresas familiares na Capital

Sebrae lança 'Movimento de Rua' em Campo Grande e Dourados

Queda do ICMS com gás boliviano preocupa o Estado

Mamão cai de preço em MS, mas frio encarece quiabo e abobrinha

Inflação oficial recua para 0,26% em maio deste ano, diz IBGE

Petrobras abaixa os preços, mas postos não reduzem ao consumidor na Capital

Dia dos Namorados deve movimentar mais de R$ 384 milhões no comércio de MS

Governo prepara MP para recalibrar IOF e aumentar arrecadação

Preços de itens de festa junina variam mais de R$ 20 entre atacadistas
